(Creative Commons/Divulgação)
Ostentação, engenhosidade, imponência, superação, genialidade. O que não faltam são definições e rótulos para os arranha-céus, que nos últimos 30 anos têm protagonizado uma corrida em expansão geométrica. Esses colossos, que desafiam as leis da física e a engenharia, sempre são grandes atrativos turísticos. E com a conclusão do One World Trade Center (erguido sobre o terreno da antigas torres gêmeas do WTC, alvos dos ataques de 11 de Setembro de 2001), em Nova York, prevista para o final do ano, listamos quatro prédios em que se pode enxergar o mundo como um formigueiro.
A primeira indicação já deixou de ser o prédio mais alto do mundo há muitos anos, mas ainda é um dos mais românticos. O octogenário Empire State Building, em Nova York, é parada certa para quem está na Big Apple. Com seus 102 andares e 373 metros de altura (443 metros, incluindo a antena), é possível ter uma visão total da cidade e adjacências, como parte de Nova Jersey e Long Island.
Um clássico – O Empire State Building já foi o mais alto do mundo e hoje é o 23º, mas ainda mantém seu charme
Para subir até o observatório no 86º andar é preciso desembolsar US$ 29 (R$ 64) para o bilhete adulto e US$ 23 (R$ 51) a entrada infantil. Quem quiser subir até o 102º, precisa desembolsar uma taxa extra, que eleva o preço para astronômicos US$ 67 (R$ 148). Barato, não é, mas é uma experiência e tanto.
Negócio da China
Uma dica para quem estiver de passagem por Xangai, na China, é visitar o Shanghai World Financial Center. São 101 andares e 492 metros de altura. Para subir ao observatório do último andar, é necessário pagar 120 yuans (R$ 42).
China – Com 492 metros de altura, a vista do Shanghai World Financial Center só é atrapalhada pela poluição
O problema é que a abrangência da vista pode ser ofuscada por seus vizinhos tão imponentes quanto, assim como pela densa massa de partículas suspensas que acinzentará boa parte da paisagem, causada pela intensa poluição atmosférica da cidade. Mas, como na China tudo é exótico, e não dá para viajar para lá toda semana, não se deve desperdiçar a chance.
O gigante do deserto
Dubai se tornou uma terra da fantasia, com petrodólares jorrando como um chafariz. A cidade símbolo do Emirados Árabes é o paraíso da ostentação. E a menina dos olhos é o edifício Burj Khalifa, com seus 828 metros de altura (incluindo sua antena). O prédio conta com 160 andares, sendo que seu observatório mais elevado está localizado no 124º. Acima ficam suítes presidenciais, centrais de manutenção e telecomunicações.
Gigante árabe – Enfim, o maior do mundo: o Burj Khalifa, em Dubai, com quase 1 quilômetro de altura
Para subir ao topo, o visitante deve pagar entrada de US$ 40 (R$ 88). E vale a pena, pois lá de cima é possível ver todas as maluquices arquitetônicas da cidade, como os condomínio em forma de palmeira Palm Jumeira e Palm Jabel Ali, dentre outros “oásis” do deserto.
Bom, mas se o amigo quer ver uma paisagem panorâmica, mas não tem condições de ir a curto prazo a um dos edifícios citados, uma pedida é o Morro do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, com seus 396 metros de altura, por apenas R$ 62 no simpático bondinho, e com uma vista da Cidade Maravilhosa que arranha-céu nenhum pode lhe dar.