Orquestra Mineira de Rock celebra amadurecimento e identidade própria

Jéssica Malta
19/03/2019 às 09:17.
Atualizado em 05/09/2021 às 17:51
 (Vitor Maciel/Divulgação)

(Vitor Maciel/Divulgação)

Em 1998, quando os integrantes das bandas mineiras Cartoon, Cálix e Somba decidiram tocar juntos, nasceu a Orquestra Mineira de Rock. Pouco mais de 20 anos depois, o super grupo apresenta sexta-feira um novo show. 

No palco do KM de Vantagens Hall, a turma pretende mais do que celebrar as décadas de criação da orquestra, mas brindar o público com novidades. O músico Renato Savassi garante que o show será bem diferente do último, em dezembro, no Palácios das Artes. 

Desfeito tempos atrás, o grupo se reuniu novamente em 2016 e vive um momento especial, segundo Savassi. “Há um consenso entre nós de que chegamos no ápice, tanto em níveis artísticos como também pessoais”, pontua o músico, destacando a harmonia entre os 13 integrantes da orquestra. “Isso fica nítido no show”, afirma. 

Para Savassi, a resposta do público – que esgotou com um mês de antecedência os ingressos do show de dezembro – é outro fator que corrobora o período de êxito vivido pelo grupo.

“Isso mostra que o que estamos fazendo tem sentido não apenas para nós mesmos, mas também para quem nos acompanha”, ressalta, creditando a boa fase à mudança de rumo do grupo na volta aos palcos. “No início, a orquestra era formada pela junção das três bandas e tínhamos uma coisa de preservar a identidade de cada uma. Mas agora funcionamos como um grupo só. É como se tivéssemos formado uma nova banda”. 

No novo formato, a identidade é uma só e com espaço para que cada um dos integrantes apresente seus talentos individuais. 

Apresentação

A Orquestra Mineira de Rock promete um repertório fiel à história do grupo. “Serão três estilos. Por sermos uma orquestra, trazemos a música clássica. A música de Minas vem por sermos compositores mineiros e termos influência da música daqui. E o rock, por fazer parte da nossa formação”, sublinha Savassi. 

Dentro desse leque de gêneros e influências (repertório inclui Clube da Esquina, Elvis Presley e Joe Cocker), o músico destaca canções como “Bohemian Rhapsody”, do Queen, e a 5ª Sinfonia de Beethoven, tocada a partir de uma formação de rock – com guitarras, baterias e teclado – e a presença de instrumentos mais eruditos como a flauta. “Isso torna o arranjo muito interessante”. 

SERVIÇO:Data: 22/03, sextaHorário: 22hLocal: Km de Vantagens Hall (Nossa Senhora do Carmo, 230)Ingressos: R$60 (inteira) R$30 (meia-entrada)Venda online: https://bit.ly/2RVurXcO 

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