RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Ancine (Agência Nacional de Cinema) e o MinC (Ministério da Cultura) anunciaram nesta quinta (1º) a segunda fase do programa Brasil de Todas as Telas, destinado à produção de filmes para o cinema e séries para a televisão, abertura e digitalização de salas de cinema e, nesta nova etapa, ao desenvolvimento de jogos eletrônicos.
Neste segundo ano, o programa terá investimento total de R$ 646 milhões. Os recursos virão, como no primeiro ano, do Fundo Setorial do Audiovisual.
A grande novidade desta fase é a criação de uma linha de investimento em jogos eletrônicos.
"Partimos da premissa de que há um importante mercado de jogos eletrônicos no Brasil - somos grandes usuários, consumidores e temos poucos jogos brasileiros. A ideia é investir em jogos que trabalham a cultura brasileira. Isso é importante porque, na base da indústria de jogos tem uma indústria de visualização - animação, jogos eletrônicos e programas de pesquisa. Estamos perseguindo sinergias dentro do audiovisual", disse o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel.
Na ocasião, Rangel fez um balanço do primeiro ciclo do Brasil de Todas as Telas, que foi lançado em julho de 2014. Segundo ele, foram apoiados 306 longas e 433 séries ou telefilmes.
O calendário de editais foi anunciado, mas o órgão ainda não divulgou os aportes para cada linha de investimento.