MÚSICA

Público lota Expominas Arena para ver show comemorativo do A-Ha

Paulo Henrique da Silva'
phenrique@hojeemdia.com.br
Publicado em 23/07/2022 às 14:47.
Banda norueguesa tocou 19 canções, a maior parte extraída do disco "Hunting High and Low" (Paulo Henrique Silva)

Banda norueguesa tocou 19 canções, a maior parte extraída do disco "Hunting High and Low" (Paulo Henrique Silva)

Já até virou brincadeira nas redes sociais: com exceção de um ou outro “Obrigado!”, Morten Harket praticamente não fala e, em alguns momentos, quando não está cantando, nos cria uma certa aflição ao ficar praticamente imóvel no palco, olhando fixamente para a plateia, fazendo apenas breves acenos.

 Charme de quem já foi sex symbol - e ainda o é, pelas manifestações ouvidas num simples gesto de colocar os braços para trás da cabeça, como se fosse um modelo de revista – ou não, esse jeitão frio do vocalista do A-Ha não impactou negativamente o show realizado no Expominas Arena, na noite de sexta (22).

O grupo norueguês cumpriu o prometido, numa grande comemoração a “Hunting High and Low”, disco lançado em 1985 e um dos mais celebrados da música pop de todos os tempos. Todas as dez faixas foram tocadas, num setlist de 19 canções que ainda lembrou outros sucessos da banda, como "I've Been Losing You" e "The Living Daylights".

A única diferença para o repertório do dia anterior, no Rio de Janeiro, foi a inclusão de "You Have What It Takes" no lugar de “Forest for the Trees”, ambas presentes no disco "True North", a ser lançado em outubro, como quarta música da noite, após botar o público para cantar junto em “Crying the Rain”.

A novidade teve o tecladista Magne Furuholmen assumindo um dos violões ao lado do guitarrista Pål Waaktaar-Savoy, que, com o indefectível gorro,  praticamente não saiu do seu cantinho, entrando mudo e saindo calado. Por sinal, eles só ficaram realmente juntos em “Here I Stand  and Face the Rain”, com Harket e Savoy ladeando Furuholmen.

O tecladista foi o mais comunicativo do grupo, esforçando-se para dizer “Belo Horizonte” e “estamos felizes em estar aqui”, além de pedir desculpas por não falar português. Sempre sorridente, ele ensaiou algumas brincadeiras com a plateia, regendo o coro com os braços e dando pulinhos no palco.

Com “Take on Me” fechando a noite no bis, muitos outros sucessos ainda ficaram de fora, como “Scoundrel Days”, “Stay on These Roads”, “There’s Never a Forever Thing”  e “Early Morning”. Mas foi o suficiente para os espectadores esquecerem o tempo de 1h30 na Avenida Amazonas, para percorrer o trajeto entre a praça Raul Soares e o Expominas.

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