Repaginado, Graveola e o Lixo Polifônico apresenta novo repertório em BH

Humor, sofisticação, experimentação, poesia e mistura de ritmos latinos prometem embalar o show do Graveola e o Lixo Polifônico, que rola no Teatro Bradesco, nesta sexta-feira (14). Com nova formação e novas músicas no repertório, a banda faz sua quarta apresentação do ano.

Flora Lopes (percussão) e Juliana Perdigão (clarinete, flauta e voz) já não fazem mais parte do grupo, que agora conta com Luiza Brina (percussão, voz e instrumentos de corda) e Ygor Rajão (trompete e teclado). "Passamos por uma reformulação. Ninguém entrou no lugar de ninguém. Tivemos a ausência da Flora e da Juliana. Então, entraram Luiza e Ygor. Não foi uma reposição, mesmo porque resolvemos explorar o que cada um tinha como potencial para agregar ao som da banda", explicou José Luis Braga (voz e violão).

E o repertório? Como na apresentação realizada no Conexão BH, no dia 1° de junho, as novas faixas de trabalho vão dar pinta. "O público quase sempre prefere as músicas que já são conhecias e, por isso, não vamos deixar de tocá-las. Mas elas ganharam uma releitura. Vamos tocar umas 12 faixas antigas e http://showlivre.com/home/item/PLGUN6Dd0rsPN35QYVhaKgav7eJjXLX7MW/Yn-I1a3YvHI/1#.Ubit3tgQMdB".

O Graveola também tem canções inéditas na gaveta e há possibilidade de que alguma delas seja apresentada nesta sexta. Mas nada garantido.

A banda ainda conta com Bruno de Oliveira (baixo), Luiz Gabriel Lopes (voz e guitarra) e Yuri Vellasco (bateria).

No momento, o Graveola se prepara para uma turnê pela Europa e trabalha em um novo álbum, que já está praticamente pronto. Uma especie de "Dois e Meio". Confira o que José Luis tem a dizer sobre os novos rumos do grupo.


No Conexão, vocês anunciaram que estão preparando um novo álbum. Quantas canções já têm? Já existe uma previsão de lançamento, nome…?

Já temos um álbum pronto. Não sei ao certo, mas podemos adicionar algo. Mas o esqueleto do disco já está muito bem encaminhado. Temos de doze a quinze faixas. Todas canções inéditas. Algumas que já apresentamos nos shows. Mas esse disco vai sair um pouco da esteira dos dois oficiais. Gravamos em condições mais caseiras. Queremos ter sempre um trabalho sem patrocínio, como o ‘Um e Meio’. Assim, nessa vontade de querer criar e divulgar, vamos lançar esse disco nesse caráter, que não terá versão física, provavelmente.

Como tem sido o processo de produção deste novo trabalho? O que tem servido de inspiração?

Esse disco começou com uma residência que fizemos no Festival de Inverno de Diamantina no ano passado. Fizemos tudo com nossos instrumentos, sem patrocínio, sem pagar estúdio. É a característica deste trabalho. Queremos que seja caseiro, acompanhar o processo de produção. Estamos fazendo a mixagem e a produção com a ajuda do Thiakov, que além de ser uma pessoa muito querida, é um dos substitutos quando um de nós não pode se apresentar com o Graveola. Toca guitarra, canta... O disco tem um caráter rústico, o som é um pouco sujo. É um disco orgânico, na medida em que os próprios músicos tomam conta de todo o processo.

Vocês pensam em lançar um DVD?

Vamos lançar um DVD do álbum "Eu Preciso de um Liquidificador" no segundo semestre. Voltamos da turnê pela Europa (Inglaterra, França e Portugal) em meados de agosto e, em setembro ou outubro, ele deve estar disponível no mercado.


Serviço

Graveola e o Lixo Polifônico - O show rola nesta sexta-feira (14), no Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2.244, Lourdes), a partir das 22 horas. Ingressos a R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira) à venda na bilheteria do Teatro Bradesco, de segunda a sábado, das 12 às 20 horas e pelo site http://www.ingressorapido.com.br/local.aspx?ID=2427. Classificação livre. Mais informações: 3516-1360.