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O Rock in Rio terá uma mini edição amazônica. O festival vai realizar um show com Ivete Sangalo, Plácido Domingo e a Orquestra Sinfônica Brasileira num palco flutuante de 86 m² (mesma dimensão do palco da Cidade do Rock) sobre o rio Negro, em Manaus, a ser construído em formato de folha de árvore Será no dia 27 de agosto e marcará o lançamento do projeto ambiental Amazônia Live, que propõe o engajamento da sociedade
no reflorestamento de áreas devastadas na região.
O objetivo do idealizador do festival, Roberto Medina, é devolver à Amazônia pelo menos um milhão de árvores e reunir doações de pessoas físicas e jurídicas a fim de aumentar esse número para três milhões. Serão investidos R$ 28 milhões pelo Rock in Rio, em gastos com assistências técnica e logística, monitoramento e custos de plantio. Os recursos angariados serão geridos pela consultoria ambiental Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, que realiza esse trabalho há 20 anos.
"Há 31 anos, a gente estava iniciando uma jornada que tinha o espírito de mostrar a cara da juventude brasileira. Hoje, o projeto tem uma responsabilidade maior. Nesse momento de desafio ético no País, o Rock in Rio tinha de estar presente. A gente vai virar esse jogo", disse Medina, que viaja para Buenos Aires hoje a fim de conversar com o presidente Mauricio Macri, com o objetivo de tratar de uma possível edição do festival por lá.
O lançamento do Amazônia Live foi nessa segunda, 4, na Cidade das Artes. Foram lembrados os diferentes projetos sociais e ambientais do Rock in Rio, que tem como lema "por um mundo melhor" e neutraliza todas as emissões de gases do evento estufa em seus shows, com o plantio de 304 mil árvores até este ano, conforme informações dos organizadores.
A ideia partiu da Prefeitura de Manaus. O show, que anunciará a edição 2017 do Rock in Rio, terá apenas 200 convidados, mas haverá transmissão ao vivo pela internet e pelo canal Multishow. Ivete Sangalo fará outra apresentação na cidade, gratuita e para até 200 mil pessoas. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, em 2015, o desmatamento na Amazônia Legal cresceu 16% em relação a 2014.