(Reprodução/ Multishow)
Faltando cinco meses para o Rock in Rio, o CEO do evento, Luis Justo, afirmou nesta sexta-feira (6), durante coletiva de imprensa realizada no Rio de Janeiro (RJ), que o festival não se posicionará politicamente, mas os artistas são independentes para fazer qualquer declaração durante suas apresentações.
De acordo com Justo, desde sua criação, em 1985, o Rock in Rio tem se posicionado por meio de exemplos que dão à sociedade. Em 2022, o festival pretende mostrar a importância da sustentabilidade e do cuidado com o meio ambiente. “Se olhar para a história do Brasil, o Rock in Rio esteve lá presente. Mas nunca tivemos e teremos posicionamento político”, afirmou o CEO do evento.
O gestor do maior festival do mundo explicou que a empresa tem características democráticas e não vai impedir que o público também se posicione. “Faz parte da nossa história e não vamos impedir a liberdade das pessoas se expressarem”, esclareceu.
Recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu que famosos que estavam se apresentando durante o Lollapalooza, festival realizado em março deste ano, fizessem qualquer menção política durante os shows. Na ocasião, apresentações como a do rapper belo-horizontino Djonga repercutiram após o cantor entoar coros contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). A ação, no entanto, foi revogada dois dias depois.
Sustentabilidade
Em 2022, o festival vai levar para a Cidade do Rock um palco 100% reciclado. O Palco Mundo, que vai receber artistas como Ivete Sangalo, Green Day, Iron Maiden, Coldplay, Guns N’ Roses e muito mais.
Nesta sexta-feira, o CEO da Gerdau, empresa que vai fornecer o material para a construção do palco, Gustavo Werneck, explicou que o aço que dará forma à estrutura de 30 metros de altura e mais de 100 metros de comprimento será 100% reciclado visando poupar recursos naturais, e diminuir o consumo de energia e a emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa.