“Saint Laurent”: recortes da vida de um expoente da moda

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
21/09/2015 às 08:16.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:48
 (Divulgação)

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Personalidade icônica da moda, com um talento que alcançou reverberação mundial, Yves Saint Laurent, um dos chamados gênios da alta-costura (com presença marcante também no prêt-a-Porter) ganhou, ano passado, duas cinebiografias. Para os que gostam do Now, a boa é que uma delas – “Saint Laurent”, dirigida por Bertrand Bonello, e com Gaspar Ulliel no papel título – está em promoção, podendo ser locada a menos de R$ 3. Não, a produção franco-belga não é daqueles que vão revolucionar a vida do espectador, deixar marcas indeléveis, mas, claro, vale pela curiosidade acerca da vida de uma figura eminente dos anos 70 e pela produção “pra” lá de apurada. Temos, em cena, alguns recortes da vida do criador, que são mostrados de forma não linear – caso da infância e dos momentos finais da vida, intercalados à vida adulta: a primazia, porém, recai para o auge de YSL, detendo-se, em particular, na sua relação com seu empresário e parceiro, Pierre Berger (Jérémie Renier).   Laurent aparece, aqui, como uma persona insegura, frágil, de traços narcisistas e espírito de certa forma indomável. Ao seu redor, orbitam outras personalidades que também deixaram sua marca na história da moda, mas que, aqui, no filme, meio que são sub-aproveitadas: caso da marcante Loulou de La Falaise (Léa Seydoux, um dos grandes nomes do cinema francês, hoje, mas que aqui se limita a fazer figuração).   Além do necessário   E por falar em nomes de destaque na cena atual da sétima arte nas terras governadas por François Hollande, há, ainda, Louis Garrel, como Jacques, o amante de YSL.   Longo, o filme se estende mais do que o necessário, deixando a impressão de que poderia ter adquirido mais ritmo se tivesse uma meia hora, digamos, limada. O envolvimento do mundo da moda com as drogas, a ameaça da Aids, o poderio dos grandes grupos são outros temas tratados mais a largo.   Em tempo: a outra cinebiografia, “Yves Saint-Laurent”, tem direção de Jalil Lespert, e Pierre Niney como o estilista. No entanto, a ação tem início no fim dos anso 50, marco inicial da carreira do criador.   Confira o trailer do filme:  

 

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