Sérgio Vaz proclama: "reclamar como sempre, agir como nunca"

Patrícia Cassesse - Hoje em Dia
16/05/2013 às 07:18.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:43
 (Maria Buzanovsky)

(Maria Buzanovsky)

Mesmo apostando todas as suas fichas, o poeta Sérgio Vaz não imaginava que sua ideia, colocada em prática em 2001, em São Paulo, não só vingasse, como, passados mais de dez anos, reverberasse com intensidade não apenas no Brasil, como no mundo. O que o levará, daqui a alguns dias, à Alemanha, assim como já o levou a Londres.

Antes, Vaz aterrissa em Belo Horizonte, onde participa do projeto "Ofício da Palavra", nesta quinta-feira (16), às 19h30, no Museu de Artes e Ofícios (Praça da Estação), com entrada gratuita. O mineiro (de Ladainha) radicado em São Paulo desde os quatro anos – hoje, está com 48 – fala com o público justamente sobre o projeto aludido no início da matéria: a Cooperativa Cultural da Periferia, Cooperifa, que hoje é sinônimo de "o maior sarau do Brasil". Ou um "quilombo cultural", que atualmente ocupa o bar Zé Batidão, no Jardim Guarujá, Zona Sul de São Paulo, difundindo poesia, cinema, música, literatura...

"Vou falar (logo mais) sobre a importância da leitura, por exemplo, ou de como é possível mobilizar pessoas sem depender de grandes recursos". Aproveitando a deixa, ele repassa seu bordão: "Reclamar como sempre, agir como nunca". "Vamos fazer as duas coisas", conclama o moço, que coleciona prêmios e elogios (de gente como Emicida ou Heloísa Buarque de Hollanda). Em tempo: a vinda a BH faz parte da "Semana Nacional de Museus 2013", cujo tema é Memória + Criatividade = Mudança Social. Tudo a ver com o que ele apregoa.

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