Skank revisita repertório de seus primeiros discos amanhã em BH

Jéssica Malta
jcouto@hojeemdia.com.br
19/04/2018 às 17:33.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:26
 (Weber Pádua/Divulgação)

(Weber Pádua/Divulgação)

Depois de celebrar com shows os 15 anos do disco “Calango”, lançado em 1994, e os 20 anos de “Samba Poconé” – que projetou o Skank não só no Brasil, mas também internacionalmente – a banda decidiu continuar apostando na nostalgia e lança amanhã em Belo Horizonte a turnê “Os Três Primeiros”, onde revisita o repertório de seus primeiros discos.

A novidade na empreitada ficou por conta da inclusão do homônimo “Skank”, primeiro álbum da banda, lançado de forma independente em 1992, que se une aos dois discos seguintes no set list da turnê. “Dentro desse esquema de revisitar a nossa obra, lembramos que o primeiro disco também foi um divisor de águas na nossa carreira, abrindo portas no Rio de Janeiro, em São Paulo e também em Belo Horizonte. Então decidimos incluí-lo e fazer esse projeto”, conta o baixista Lelo Zaneti.

Mas, diferentemente de fazerem releituras ou atualizações de sucessos como “Tanto”, “Jackie Tequila”, “Partida de Futebol”, “Garota Nacional”, “Tão Seu”, e “Pacato Cidadão”, o baixista ressalta que a intenção é apresentar as canções da forma mais fiel possível. “Revisitar essa obra e se sentir à vontade é muito importante. É uma coisa do prazer de tocar mesmo, trazendo os arranjos daquela época, ressaltando a própria formação musical do Skank, que passa por várias questões e lembranças. A gente tem essa conexão muito boa com esses três álbuns que foram, de certa forma, uma trilha sonora da geração de 90”, diz o músico.

Assim, a emoção de reviver o cânone da banda não fica restrita apenas ao Skank. O público também aproveita a viagem ao tempo proporcionada pelo show. “É um resgate muito importante para as pessoas cantarem e lembrarem das músicas”, acredita Zaneti.

A apresentação em Belo Horizonte – a segunda da turnê, que teve início em Brasília – também tem um gosto especial. “O público é formado pelos nossos amigos, familiares e conhecidos. É bacana, porque às vezes você está em um lugar e despretensiosamente a pessoa fala para você do show e aquilo acaba virando um bom papo. A galera de Belo Horizonte merece muito, a cidade é muito parceira do Skank”, ressalta.

Registro

Gravado no final do ano passado, no Circo Voador, no Rio de Janeiro, a turnê também ganha um disco, DVD e Blue Ray, que deve ser lançado ainda este ano. “Foi um show incrível, lotado”, comemora Zaneti. “O Rio de Janeiro e a Lapa (bairro onde está o espaço) são muito especiais para a gente. Conseguimos concentrar essa história toda no Circo de uma forma perfeita. Foi um dos primeiros lugares que tocamos, ainda em 93, com o Raimundos e outras bandas. Acho que foi muito boa a escolha de fazer esse registro lá”, afirma.

Serviço: Skank – Os Três Primeiros, amanhã, às 22h30 no KM de Vantagens Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – São Pedro). Ingressos de R$ 45 a R$ 120.

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