A apresentação do cantor maranhense acontecerá sábado, no fechamento da programação do Circuito (Diego Ruahn/Divulgação)
Zeca Baleiro foi um dos primeiros grandes artistas a pisar num palco em Belo Horizonte, quando as casas de espetáculos tiveram autorização para retomar as atividades, em outubro de 2020, com várias restrições e recomendações. No caso, foi o Cine Theatro Brasil Vallourec.
"Foi no 'entre-Covid'. Logo depois as regras de circulação mudaram outra vez e tudo parou. Tenho a memória de um show estranho, mas também de um público muito amoroso – tanto quanto assustado", lembra o cantor maranhense, que veio a BH em dezembro passado, para apresentação no Palácio das Artes.
Ele estará novamente na capital nesta semana, na programação do Circuito Cultural da Pampulha, como uma das principais atrações, ao lado de Fundo de Quintal, no estacionamento do Mineirão. Mas não pense que o artista estará repetindo o repertório das apresentações anteriores.
"É sempre um show diferente. Meu repertório é muito grande. Isso é bom porque posso fazer várias combinações diferentes a cada show. Me orgulho de nunca repetir o mesmo show. Naturalmente, não posso deixar de fora algumas canções como 'Quase Nada', 'Babylon' e 'Telegrama'", registra.
A apresentação de Baleiro acontecerá sábado (18), no fechamento da programação do Circuito. O evento terá entrada franca na sexta, com limitação de mil espectadores. Na quinta (16) e no sábado (18), ingressos custarão a partir de R$ 30 (inteira, primeiro lote).
Baleiro costuma surpreender o público com algumas releituras em seus shows. “Adoro reler músicas, vesti-las com outro arranjo. É como torná-las um pouco minhas”, afirma o artista, que tem um carinho especial pelas canções das Alterosas.
“Adoro o repertório mineiro, desde Tavinho Moura a Celso Adolfo, meu parceiro (Paulinho) Pedra Azul e os sócios do Clube (da Esquina), além dos novos talentos que estão surgindo”, elogia Baleiro.
A quarentena não deixou o cantor parado. Ele aproveitou o período em casa para compor bastante. “Fiz duas trilhas para cinema, estou compondo outras duas para teatro e realizando dois discos em parceria, um com Chico César e outro com Vinícius Cantuária”, adianta.
SERVIÇOCircuito Cultural da Pampulha – De quinta a sábado, no estacionamento 1 do Mineirão (avenida C, s/nº). Entrada franca na sexta. Ingressos a partir de R$ 30 na quinta e sábado, pela plataforma da Sympla
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