O promotor especial dos Estados Unidos, Robert Mueller, que lidera equipe que as investigações sobre a ingerência russa nas eleições americanas de 2016, obteve acesso a centenas de e-mails enviados e recebidos pela equipe do presidente, Donald Trump, na época da transição de governos, após o republicano ter vencido as eleições, antes de tomar posse.

Segundo fontes, os documentos pertencem a 13 funcionários da equipe de transição de Trump, com discussões sobre segurança nacional e avaliações sobre possíveis candidatos para postos importantes no governo americano.

Os investigadores tiveram acesso ao material através de uma agência federal americana e não pediram primeiramente à equipe de transição, chamada de Trump for America.

Entre os funcionários que usaram este material está o ex-assessor de Segurança Nacional de Trump, Michael Flynn, que se declarou culpado ao FBI por ter mentido sobre seus contatos com autoridades russas. Em acordo de delação premiada, Flynn afirmou que foi orientado pelo comando da equipe de transição do então a discutir com o embaixador russo nos EUA as sanções impostas ao país pelo ex-presidente Barack Obama em resposta à interferência de Moscou nas eleições de 2016.

Ainda é incerto o quão importantes estes documentos serão para a investigação de Mueller, segundo as fontes.

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