(Lucas Prates )
O Trio Lampião completa 15 anos de formação em 2019 e celebra o marco com a agenda repleta de festas juninas e julinas. Congregados na efer-vescência do forró universitário, nos anos 2000, os “forrozeiros” belo-horizontinos Frederico Letro (voz e zabumba), Glauco Bruzzi (voz e triângulo) e Júlio César Bretas (voz e sanfona) têm como propósito resgatar a essência do “forró tradicional”.
“Muitos artistas vinham a BH na época em que começamos e serviram como uma escola para a gente”, lembra Frederico. O músico explica que o trio usa o termo para definir o estilo do grupo há alguns anos.
“Paramos de usar ‘Forró Pé de Serra’, porque a expressão remete ao Gon-zagão. A gente toca também Gonzagão, mas não só isso. Hoje, a gente se identifica como ‘forró tradicional’, que não é exatamente o do Nordeste; mistura um pouco do Gon-zagão com as vertentes posteriores”, diz.
O Trio Lampião tem dois EPs lançados. O primeiro, de 2011, que leva o nome conjunto, possui algumas músicas autorais. O segundo,“Além do Horizonte”, é fruto da turnê dos músicos pela Europa, via Música Minas, para o Baião in Lisboa Festival, na capital portuguesa, em 2015.
Esse foi o segundo itinerário dos mineiros pelo velho continente. O pioneiro ocorreu em 2014, por meio de um projeto da UFMG. “Ficamos admirados com a quantidade de europeus que amam forró”, recorda Frederico.
Atualmente, o grupo se apresenta em dois tipos de shows. Um “tradicional”, apenas com zabumba, triângulo, sanfona e vozes; e outro encorpado, que Frederico caracteriza como “power trio”, acompanhado de guitarra, baixo e bateria, para releituras de grandes sucessos.
“É uma apresentação mais pop, que a gente brinca ser um repertório universal, porque faz um apanhado geral dos clássicos do forró e da MPB do Nordeste, como Alceu Valença, Elba Ramalho, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, sem esquecer de alguns menos conhecidos, como Vicente Barreto e Vital Farias”, afirma o músico.
Em qualquer das duas versões o trio costuma gastar aproximadamente duas horas no palco, apresentando cerca de 30 canções. Demais mestres do ritmo evocados por eles são Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Marinês, Anastácia e Falamansa.
Nos últimos anos, os artistas têm privilegiado a Grande BH e viagens para o interior do Estado, pelo crescimento da família dos integrantes. Contudo, já passaram muitas vezes por Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Itaúnas, no Espírito Santo, e Caraíva, na Bahia.
Em Minas, costumam marcar presença frequente em Nova Lima, Divinópolis e Conceição do Mato Dentro. A agenda de eventos está em constante atualização no site e nas redes sociais do trio.
SERVIÇO
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