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Especialista em futebol de base, Júnior Chávare analisa chances do Brasil no Sul-Americano Sub-20

Da Redação
esportes@hojeemdia.com.br
Publicado em 23/01/2023 às 16:14.
 (Arquivo Pessoal)

(Arquivo Pessoal)

Nesta segunda-feira (23), o Brasil enfrenta a Argentina, às 21h30, pela segunda rodada do Sul-Americano Sub-20, que está sendo disputado em Cali (COL). A seleção, treinada por Ramon Menezes, está no Grupo B e venceu o Peru na estreia por 3 a 0. Para esta edição, há nomes já conhecidos do futebol brasileiro, caso do atacante Vitor Roque, do Athletico Paranaense, e do zagueiro Robert Renan, ex-Corinthians, que se transferiu ao Zenit (RUS). 

Na visão de Júnior Chávare, executivo do Juventude e especialista em futebol de base, que já trabalhou em Atlético-MG, Grêmio e São Paulo, o Brasil tem tudo para fazer uma grande competição.

 “No atual plantel, há muitos jogadores que contam com uma boa rodagem e experiência nas equipes principais de seus respectivos clubes. Isso, sem dúvida nenhuma, faz uma grande diferença. Além disso, o Brasil não vence este torneio desde 2011, então esse jejum, por si só, deve se tornar um estímulo a mais para os atletas”, afirma.

Dentre os convocados, chama atenção a quantidade de jogadores que estão longe de estourar a idade da categoria, que permite atletas de até 20 anos. Os atacantes Pedro, do Corinthians, e Luís Guilherme, do Palmeiras, ambos de 16 anos, são alguns dos principais destaques. 

“Atualmente, os clubes optam por um planejamento de antecipar a revelação dos atletas, que inclusive têm saído do país cada vez mais cedo. Neste plantel do Sub-20, por exemplo, há três jogadores já vendidos para o exterior. Este caminho, hoje, é natural”, explica Chávare. 

O dirigente trabalhou com o meia-atacante Savinho, que faz parte do grupo que disputa o Sul-Americano, nas categorias de base do Galo e frisa que este é um nome para ficar de olho durante a competição. “Desde cedo, ele sempre apresentou um futebol diferente dos demais. Por isso foi promovido ao profissional tão precocemente e vendido antes mesmo de completar 18 anos. É uma das principais promessas desta geração”.

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