(Bruno Cantini)
O goleiro Victor não concorda com o afastamento dos auxiliares Elan Vieira e Marlon Rafael, que trabalharam na derrota do Atlético (por 1 a 0) para o Atlético-PR, nesta quarta-feira (2). De acordo com o camisa 1 do Atlético, "a corrente sempre estoura no lado mais fraco" e os afastados sempre ficam uma ou duas rodadas de fora e depois voltam. Na tarde desta quinta (3), os dois e mais quatro profissionais foram para a "geladeira" por tempo indeterminado, após decisão da Comissão de Arbitragem da CBF. Curiosamente, o árbitro Marcelo de Lima Henrique, que apitou o duelo, não entrou nesta lista. Em entrevista à rádio Itatiaia, Lima afirmou que o treio fez um trabalho satisfatório no Horto e que as reclamações do Atlético não fazem sentido. O clube reclama da expulsão do lateral-direito Marcos Rocha e também do pênalti cometido pelo goleiro Victor, que resultou no gol da vitória do Furacão. A revolta foi tanta que até o ex-presidente Alexandre Kalil foi ao Twitter esbravejar contra o árbitro e contra o presidente da Comissão, Sérgio Corrêa. O atual, Daniel Nepomuceno, também usou a rede social para mostrar a indignação com o que traduziu como "vergonha". "Futebol é um esporte de contato. Houve uma valorização do jogador do Atlético (PR). A partir do momento que vi que ele ia tocar a bola, eu virei de costas para mostrar que não estava no lance, meu interesse em atingí-lo. Ainda teve uma falta não marcava no Giovanni. Tudo culminou para que o lance fosse polêmico", comenta Victor. Sobre as declarações de Marcelo de Lima, o goleiro usa as imagens da televisão como aliadas para ir contra ao que disse o árbitro. "Só se ele estiver milionário. para estar feliz com a atuação dele. Quem sou eu para falar algo contra. Os erros existiram e as imagens mostram. Acho que ele tem de assumir os erros dele. Todo mundo está passível de errar. Você se eximir dos erros é covardia", alfinetou o goleiro.