A volta por cima do CR7: ídolo no nordeste, Flávio Caça-Rato tenta fazer história no Tupi

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
09/03/2017 às 20:21.
Atualizado em 15/11/2021 às 13:41

A saudade de casa e da culinária nordestina – principalmente da farofa – só não é maior que a empolgação do atacante pernambucano Flávio Caça-Rato, de 30 anos, ao vestir a camisa do Tupi, oitavo colocado no Campeonato Mineiro.

Ídolo no futebol nordestino, principalmente no Santa Cruz, o “CR7” – apelido que ganhou numa brincadeira em comparação ao craque português Cristiano Ronaldo – passou por momentos ruins em 2016, quando enfrentou algumas lesões, mas teve as portas abertas pelo clube mineiro nesta temporada.

“Jogador passa por momentos bons e ruins. Nunca tinha tido problemas de lesões antes, mas Deus sabe o que faz”, comenta Caça-Rato. “Graças a Deus estou recuperado, fazendo meu melhor no Tupi e também aquilo que mais gosto, que é jogar futebol”, acrescenta o camisa 7.

Apesar de ter sido contratado para ser a estrela do Galo Carijó no Estadual, o pernambucano balançou as redes apenas uma vez, na vitória do alvinegro por 2 a 0 sobre a URT. 

Com vínculo até o término do Mineiro com o time de Juiz de Fora, na Zona da Mata, Caça-Rato se diz feliz por atuar em terras mineiras. “Estou fazendo o meu melhor no Tupi e é isso que importa. É um Campeonato pegado e com grandes times”, avalia o CR7.Arquivo Pessoal / N/A

Flávio Caça-Rato transformado em "boneco de
Olinda" no Carnaval de Pernambuco

Sobre a fama conquistada principalmente no Norte e Nordeste do país, o jogador encara com naturalidade. Segundo ele, é fruto de muito trabalho. 

Homenageado durante o Carnaval, quando foi retratado em um boneco gigante em Pernambuco, o atacante diz que tudo isso é prova de que está fazendo coisas boas. “A Ivete (Sangalo) também foi homenageada no Carnaval do Rio de Janeiro. Isso é muito legal”, conclui.

Flávio "Caça-Galo"
Craque com o estilingue, brinquedo que usava na infância para caçar ratos – origem do apelido –, Flávio Augusto do Nascimento tem uma missão na próxima segunda-feira (13). Tendo como principal “arma” as chuteiras, ele terá que ajudar o Tupi a caçar o Galo da capital.

O duelo contra o líder, único com 100% de aproveitamento, será às 20h, no Independência. Com apenas cinco pontos e aproveitamento de 28% no Mineiro, o Tupi não apresenta bons números na competição estadual.

Além da baixa pontuação na tabela, o alvinegro também sofre tanto no setor ofensivo quanto no defensivo. A equipe do técnico Ailton Ferraz tem saldo negativo de quatro gols.

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