Por causa da liminar que suspendeu o patrocínio da Caixa Econômica Federal com o Corinthians, o clube paulista já deixou de receber a parcela referente ao mês de março, de R$ 2,5 milhões. O banco depositou o valor em juízo.
O imbróglio começou no início no mês devido a uma liminar concedida pela 6.ª Vara do Tribunal Federal do Rio Grande do Sul. A decisão aconteceu por meio de uma ação popular ajuizada pelo advogado gaúcho Antônio Beiriz. A justificativa dele para entrar com a ação foi o de que um banco público deveria gastar dinheiro em publicidade apenas com caráter educativo e informativo.
A Caixa entrou com recurso contra a liminar, mas não obteve sucesso. No último fim de semana, a Justiça do Rio Grande do Sul manteve suspenso o patrocínio. O departamento jurídico do Corinthians vai se reunir com o jurídico da Caixa para definir as diretrizes da defesa. O caso ainda está em aberto.
O Corinthians pode continuar estampando a logomarca da Caixa na camisa, mas não pode receber por isso devido à liminar. Por isso, o banco fez o depósito referente a março em juízo. O contrato entre Caixa Econômica e Corinthians é de R$ 30 milhões por ano pelo patrocínio de camisa. O valor, no entanto, é pago em parcelas mês a mês.
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