Acuada por ofensiva da oposição, diretoria do Cruzeiro faz reunião na Toca da Raposa II

Alexandre Simões
02/10/2019 às 13:00.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:02
 (Vinnicius Silva/Cruzeiro)

(Vinnicius Silva/Cruzeiro)

A grave crise cruzeirense provoca uma reunião na manhã desta quarta-feira (2), entre os principais dirigentes do clube, na Toca da Raposa II, que na última terça-feira foi invadida por cerca de 30 integrantes de uma torcida organizada, com o treinamento que era comandado pelo técnico Abel Braga sendo interrompido, pois os torcedores chegaram ao gramado onde era feita a atividade.

O episódio agravou ainda mais a situação dos atuais comandantes da Raposa, que vivem  uma grande pressão pela péssima campanha do time na temporada e pelo grande risco de rebaixamento, pois a equipe, que não vence há cinco rodadas no Campeonato Brasileiro, ocupa a 17ª colocação.

Mas o que motivou mesmo a reunião desta manhã entre a cúpula celeste não foi a invasão da Toca II por torcedores nem o desempenho ruim do time no Brasileirão. A ofensiva da oposição, que tenta derrubar Wagner Pires de Sá, ganhou novos contornos no início desta semana, e o assunto do encontro é a busca para se trabalhar com essa nova realidade.

O presidente do Conselho Deliberativo, Zezé Perrella, publica nesta quinta-feira (3) um edital convocado os integrantes do órgão para uma reunião extraordinária, que será em 21 de outubro.

E a pauta principal é a votação do afastamento de Wagner Pires de Sá, por um período que deve ser de 90 dias. Existe a possibilidade de o seu primeiro vice, Hermínio Lemos, assumir o clube, mas com um comitê gestor formado por três ou cinco conselheiros.

Mas um grupo da oposição não quer nem a presença de Hermínio. A pretensão é que toda a diretoria eleita em outubro de 2017 seja afastada, com o Cruzeiro sendo comandado nesses 90 dias por um comitê gestor.

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