Os advogados do atacante Adriano rebateram as acusações feitas pela Promotoria do Ministério Público do Rio de Janeiro contra o jogador na última terça-feira. Raphael Mattos e Ary Bergher, advogados do atleta, se pronunciaram nesta quarta-feira, por meio da assessoria de imprensa de Adriano, para alegar a inocência de seu cliente.
Adriano é acusado por tráfico de drogas, associação ao tráfico e falsidade ideológica. De acordo com a denúncia que foi encaminhada para a 29ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça, em 2008, o jogador teria comprado uma moto no valor de R$ 35 mil e registrado no nome da mãe de um dos chefes do tráfico da comunidade da Vila Cruzeiro, para que o veículo fosse usado por criminosos.
"A denúncia oferecida pelo Ministério Público não encontra qualquer respaldo legal/probatório, no inquérito policial. O certo é que o Adriano não foi indiciado na mencionada investigação, havendo claro excesso acusatório", alegam os advogados.
De acordo com os defensores do atacante, o mesmo teve suas assinatura falsificada. "Adriano foi vítima, em razão da venda da moto que lhe pertencia, por terceira pessoa, sem sua autorização ou consentimento e com o uso de sua assinatura falsificada. Fato inclusive registrado pelo mesmo, junto à delegacia de polícia e apresentado para as autoridade competentes."
Adriano já havia se pronunciado sobre este caso em 2010. O caso retorna aos holofotes neste período em que o jogador estava prestes a retomar a carreira em um clube da França. Por precaução, os promotores responsáveis pelo caso pediram a retenção do passaporte de Adriano.
"Quanto ao pedido de apreensão do passaporte. Trata-se de pleito descabido, sem qualquer fundamento idôneo e que busca violar seu direito constitucional ao trabalho.
A defesa confia na Justiça, de forma a acreditar que esta acusação será rejeitada de plano", completam os advogados.
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