(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
Gustavo Aleixo/CruzeiroO garoto Vitor Eudes foi titular do time principal do Cruzeiro pela primeira vez nos 3 a 0 sobre o Patrocinense, neste sábado, no Mineirão, pelo Troféu Inconfidência
Alegria de um, tristeza do outro. Esta foi uma das histórias dos 3 a 0 do Cruzeiro sobre o Patrocinense, neste sábado (1]), no Mineirão, pela semifinal do Troféu Inconfidência.
O atacante Marcelinho Araxá, do time de Patrocínio, via na partida a chance de enfrentar Fábio, que no início da carreira, ainda garoto, com 17, 18 anos, era o goleiro do União Bandeirante, do Paraná, onde o seu pai, Marcelo Araxá, jogava.
Assim nasceu a relação entre eles, pois Marcelinho era mascote do time do interior paranaense e frequentava os treinamentos, onde tinha a chance de brincar com Fábio, que via nele potencial para ser goleiro.Arquivo pessoalMarcelinho Araxá, agachado à frente do pai, à esquerda, com uniforme todo branco, e Fábio, ainda garoto, mas já titular do gol do União Bandeirante, do interior do Paraná
Mas a tristeza de Marcelinho Araxá foi dupla, curiosamente a primeira parte por causa da alegria de Vitor Eudes, goleiro revelado nas categorias de base do Cruzeiro e que ontem, depois de mais de 40 jogos no banco de reservas, teve a chance de substituir Fábio pela primeira vez.
Não parou por aí a tristeza de Marcelinho Araxá. Ele não foi usado pelo técnico Milagres durante a partida.
Sobre a estreia, Vitor Eudes foi econômico na rápida entrevista à TV Cruzeiro, na zona mista do Mineirão. “Uma responsabilidade enorme, mas pude estrear. Mais importante foi sair com a vitória”, afirmou o jovem goleiro cruzeirense, que para viver a sensação da estreia no gol do time principal da Raposa barrou o encontro marcado de Marcelinho Araxá com o poupado Fábio.