Além do nome, 'Robinhos' de Atlético e Cruzeiro compartilham irregularidade no Brasileirão

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
04/07/2016 às 20:31.
Atualizado em 16/11/2021 às 04:10
 (Washington Alves/Divulgação/Cruzeiro e Bruno Cantini/Atlético)

(Washington Alves/Divulgação/Cruzeiro e Bruno Cantini/Atlético)

No Atlético, ele é o artilheiro do ano, mas não consegue render com regularidade. No Cruzeiro, ele é o vice-líder em assistências no Campeonato Brasileiro, porém, só participou de três jogos. Juntos, os dois não compartilham apenas o mesmo nome (Robson), mas a exigência por um melhor rendimento na competição nacional.

Pelo lado alvinegro, Robson de Souza marcou quatro gols em nove partidas, uma média dentro das expectativas conforme a carreira do jogador. Mas, apesar de ser um dos atletas mais badalados no país, não consegue manter o nível das atuações. Aos 32 anos, Robinho perdeu o fôlego de outrora. 

O camisa 7 teve o começo do Brasileirão comprometido por uma lesão na coxa, sofrida em jogo contra o São Paulo, no Morumbi, pelo duelo de ida pelas quartas de final da Copa Libertadores. Só foi estrear no Brasileirão diante do Fluminense, na quinta rodada.

Depois, foi titular em todos os jogos do campeonato nos quais esteve em campo. Entretanto, jamais permaneceu os 90 minutos. Seja substituído por Dátolo (três vezes), Hyuri (duas), Clayton, Rafael Carioca, Pablo ou Patric, o atacante foi sempre sacado, tendo assim uma média de 66 minutos por partida. Diante do Figueirense, no último domingo, o atacante saiu ainda no intervalo.

Com a expulsão do centroavante Fred em Santa Catarina, o camisa 7 poderá ser escalado como referência na área contra o Flamengo, na próxima rodada – ou seja, menos obrigações defensivas para um jogador longe do auge físico.

Lesões

Já do lado celeste, Róbson Michael Signorini chegou para resolver um problema crônico: a armação de jogadas. Emprestado pelo Palmeiras junto com o lateral-direito Lucas, o meia começou de forma empolgante, com participações fundamentais e duas assistências, no empate com o América e na vitória sobre o Botafogo (a primeira da Raposa na competição).

Depois, passou batido na derrota para o São Paulo, antes de sofrer nova lesão muscular, na coxa direita. A contusão, inclusive, tirou o armador do principal clássico mineiro, na sétima rodada, adiando o duelo com o xará para o segundo turno.

Mas o edema na coxa já ficou para trás, e o camisa 19 esteve relacionado no empate em 2 a 2 com o Vitória, no domingo. Ele terá a chance de retornar nesta quarta-feira (6), novamente diante dos baianos, desta vez pela terceira fase da Copa do Brasil.

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