Alemanha supera Suécia, encerra jejum e conquista 1º ouro no futebol feminino

Estadão Conteúdo
19/08/2016 às 19:51.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:27
 (Reprodução /  Facebook)

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Dona de dois títulos mundiais, a seleção feminina de futebol da Alemanha conquistou o inédito ouro olímpico nesta sexta-feira ao vencer a Suécia por 2 a 1, no Maracanã, no Rio de Janeiro. As alemãs conseguiram furar o poderoso bloqueio das suecas, algozes das seleções do Brasil e dos Estados Unidos, que chegaram como favoritas para o ouro. As nórdicas nunca tinham chegado tão longe - o máximo havia sido um quarto lugar em Atenas-2004. Já as alemãs, potência no futebol feminino, amargavam três bronzes em Olimpíadas.

A Suécia começou melhor nesta sexta e fez um primeiro tempo superior ao da Alemanha, tentando impor pressão desde o apito inicial. A cada toque de bola das alemãs, os torcedores vaiavam, mostrando que não guardaram mágoas pela vitória sueca sobre o Brasil, mas não perdoaram o trágico 7 a 1 imposto pela Alemanha ao Brasil no futebol masculino, na Copa do Mundo de 2014.

O primeiro gol veio da Alemanha aos 2 minutos do segundo tempo. Marozsan acertou belo chute da entrada da área e mandou para as redes. Aos 15 minutos, a mesma Marozsan chutou na trave, numa cobrança de falta, e a sueca Sembrant fez contra. Foi consolada pela goleira Lindhal.

Aos 21 minutos, a Suécia diminuiu e até sonhou com o empate. Schough recebeu passe de Aslani e cruzou para Blackstenius, que converteu. Aos 41 minutos, num cruzamento na área alemã, Schough furou duas vezes na hora de finalizar, desperdiçando grande chance para empatar e levar o duelo para a prorrogação.

Mas as suecas mantiveram a estratégia de jogar mais recuadas na etapa final. Mesmo assim, as alemãs furaram o bloqueio e finalizaram quatro vezes. Em dois momentos de maior risco, Leopolz cabeceou para fora do gol sueco, aos 17 minutos. Logo em seguida, Maier chutou de fora, Lindahl defendeu e Mittag chutou para fora de novo.

As suecas não esconderam o cansaço na segunda etapa. Não sem razão. Elas precisaram superar duas prorrogações e partidas definidas nos pênaltis - foi assim tanto com as seleção americana, tetracampeã olímpica, que há 20 anos não ficava de fora de uma final nos Jogos, quanto contra o Brasil. Já a Alemanha eliminou com tranquilidade a China, por 1 a 0, e o Canadá, por 2 a 0.

Nos minutos finais da decisão olímpica, o desgaste físico pesou para as suecas, que não tiveram forças para buscar o empate na reta final da partida.

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