(Carlos Roberto)
Os próximos adversários do América, no Independência, que se cuidem, pois não terão vida fácil. O primeiro compromisso será contra o Paysandu, terça-feira, às 21h. Na sequência, encara o Asa, em 1º de novembro. Em sexto lugar, com 48 pontos, a dois do G-4, o Coelho aposta todas as fichas nestas rodadas e, para isso, conta com o apoio dos torcedores para quebrar a “maldição” em casa.
“O espírito é esse. Estamos indo para uma mobilização de guerra. Futebol se ganha em campo, mas o entorno tem que ajudar. Temos que mudar o enredo, pois se for na mesma toada, o final do filme já conhecemos”, alerta o presidente Marcus Salum. O Coelho não vence em casa há cinco jogos.
Para contar com o incentivo da arquibancada, Salum promete fazer uma promoção. “Estamos montando um projeto e queremos ter de seis a dez mil pessoas nos próximos jogos. O América estava com poucas chances de subir, mas, agora, temos possibilidades reais. Vamos colocar o torcedor lá, com bandeira e camisa”, disse.
Nos bastidores
Para contribuir neste momento, Salum conta com o apoio de um velho conhecido. Ontem, Flávio Lopes foi apresentado como gerente de futebol. Com passagens vitoriosas como jogador e treinador, ele chega para cuidar do futebol nesta reta final da Série B.
“Faltam sete rodadas, com quatro jogos em casa. Precisamos tirar proveito disso. Não vi nenhum adversário à frente do América. O que está faltando é uma confiança a mais, um incentivo de todos os segmentos”, destaca o dirigente. O último trabalho dele foi no comando do Araxá.
No Coelho, Flávio foi campeão mineiro como jogador, em 1993, e conquistou a Copa Sul Minas, em 2000, como treinador. Essa ligação com o América facilitou a volta dele ao clube.
“A história do Flávio no América se mistura muito com a minha. Quando eu era diretor, trouxe ele como jogador. Quando me torne presidente, dei a ele a primeira oportunidade como treinador, no time júnior. Depois disso, voltou várias vezes”, relembra Salum.