América tenta manter tabu contra o Cuiabá, na Arena Pantanal, e ganhar posições na tabela
Lucas Kal estava na vitória de 2 x 1 sobre o Cuiabá, na Arena Pantanal, em 2021 (Estevão Germano / América)
O América pode se aproximar de vez do grupo dos times mais bem colocados do Campeonato Brasileiro, se vencer o Cuiabá, nesta quarta (28), na Arena Pantanal. O time do técnico Vagner Mancini ocupa a 8ª colocação, com 39 pontos. O 7º é o Atlético, com 40, e o Athletico-PR é o 6º, com 44 pontos.
Os seis primeiros colocados têm vaga garantida na Taça Libertadores, sendo que o 5º e o 6º têm que passar por uma fase eliminatória. Como o G-6 pode virar G-8, já que Flamengo (4º) x Corinthians (5º) vão decidir a Copa do Brasil, e Flamengo e Athletico estão na final da Libertadores, uma oitava colocação pode levar à competição intercontinental.
Se depender do retrospecto, o América tem boas chances de conseguir um bom resultado, já que nunca foi derrotado pelo Cuiabá, na casa do adversário. Em 3 partidas, foram duas vitórias americanas e um empate na Arena Pantanal. No confronto geral, foram 7 partidas, com 4 vitórias do América, dois empates e apenas uma vitória do Cuiabá por 1 x 0, em 2020, no estádio Independência.
O Coelho terá três desfalques: o meia Emmanuel Martinez, o atacante Carlos Alberto e o atacante Wellington Paulista, contundidos, não viajaram e seguem fazendo tratamento no Departamento Médico.
O América vai fazer dois jogos seguidos fora de casa. Depois do Cuiabá, a parada será em Fortaleza, onde vai enfrentar o Ceará, no sábado. Apesar da ótima campanha no returno - é o 3º colocado - o time não tem tido um bom desempenho quando joga longe de Belo Horizonte. Em 13 partidas, ganhou apenas 3, empatou 3 e perdeu 7.
O zagueiro Ricardo Silva reconhece que a equipe precisa mostrar mais futebol, quando atua como visitante, e diz que os jogadores estão trabalhando para isso. “Sabemos da importância do resultado positivo fora de casa, nossa equipe tem trabalhado bastante. Estamos preparados para esse jogo, que é difícil contra o Cuiabá, uma equipe muito forte dentro da sua casa”.
Para o defensor americano, o Coelho já vem melhorando a cada rodada, e ainda há espaço para mais evolução. “Temos que nos cobrar bastante, temos que evoluir o trabalho do professor, que nós temos desenvolvido juntamente com os atletas. É continuar nessa crescente aí que, se Deus quiser, nós vamos terminar o ano muito bem”, afirmou.
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