Capitão Juninho fala em dor e superação após a 3ª queda com o América
Meio-campista prega dignidade nos últimos jogos da série A
Juninho cai pela terceira vez com o América (Mourão Panda / América)
Capitão e jogador que mais vezes vestiu a camisa do América, o meio-campista Juninho saiu de campo na noite desta quarta-feira (8), com os olhos marejados após perder para o Coritiba e ver o time cair para a série B, matematicamente, com cinco jogos de antecedência.
Juninho, que esteve presente nos dois últimos rebaixamentos (2016 e 2018) falou que o momento é de dor e o clube irá superar mais uma fase ruim.“Ninguém quer passar por um momento difícil, de dor, mas isso causa crescimento, e o América vai ter que passar de novo e voltará ainda mais forte, como sempre faz”, disse o capitão.
Para ele, o fato do Staff ter montado um time “melhor tecnicamente" entre todos que viveu nos sete anos de clube, fez com que o grupo acreditasse em conquistas na temporada, como por exemplo, o título do Campeonato Mineiro, que acabou ficando com o Atlético e causando o primeiro baque.
Em seguida vieram as eliminações na Copa do Brasil e na Sul-Americana, quando o time já disputava o Brasileirão, que “interferiram diretamente no desempenho dos atletas” desviando o foco do principal objetivo: a permanência na série A. "Talvez a gente não estivesse preparado. Não deu certo em questão de resultado", ressaltou Juninho.
Além do meio-campista, o atacante Felipe Azevedo também pontuou os erros cometidos em campo, que não visão dele foram muitos e “se fosse listar ficaria a noite toda falando”. Apenas um foi destacado: o emocional, principalmente quando a equipe atuava diante a torcida, no Independência.
Primeira queda
Nos 40 anos de vida, sendo boa parte dedicada ao futebol, o atacante Wellington Paulista vive o primeiro rebaixamento na carreira. “É constrangedor vir aqui falar com vocês. Fizemos bons jogos, perdemos para nós mesmos e agora é ter dignidade para poder continuar os jogos que faltam”, disse WP9.
O atacante foi mais um que se desculpou com o torcedor e exaltou a estrutura oferecida pelo América para os jogadores. “Não tem nada de errado com o América. Foi um ano atípico, não conseguimos ganhar alguns jogos, perdemos jogos horríveis em casa. Agora é não cometer os mesmos erros para voltar em 2025 (a série A)”, afirmou.
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