Após a saga no sul do país, onde viveu a expectativa de chegar a Chapecó, para encarar a Chapecoense, no final de semana - jogo que foi adiado pelo tempo ruim na cidade catarinense -, o América voltou aos treinos na manha desta segunda-feira. Os jogadores do time mineiro relataram que a tensão e o medo acompanharam durante a espera para tentar aterrissar na cidade de Santa Catarina.
“Não vi nada de dentro do avião. Não se enxergava absolutamente nada lá fora. Só percebi quando o avião subiu rapidamente e o piloto avisou que estava retornando para Florianópolis depois de ficarmos mais de 40 minutos sobrevoando a cidade. Essa história me deixou assustado. Isso aconteceu mesmo? Imagina se o piloto não fosse experiente e habilidoso. Não ia sobrar ninguém pra contar a história”, comentou o meia-atacante Willians.
Outro que ficou assustado com a condição do tempo em Chapecó foi o atacante Fábio Júnior. O goleador afirmou que preferia viajar 500 quilômetros de ônibus do que "se arriscar" no avião.
O voo para São Paulo, na volta de Florianópolis, também deixou os atletas amedrontados. Rodriguinho relatou que a truculência preocupou a delegação e brincou com a situação.
“Parecia que a ‘estrada’ estava cheia de buracos. O avião veio sacodindo de Florianópolis a São Paulo”, destacou.