(Alberto Ribeiro)
Não é novidade para ninguém que o Cruzeiro procura um diretor de futebol. Mas, ao contrário do que fez com Isaías Tinoco, indicado pelo então técnico Vanderlei Luxemburgo, o clube pretende realizar um processo de seleção criterioso para seu novo homem forte do futebol. Segundo o vice-presidente de futebol, Bruno Vicintin, o gestor terá que realizar várias entrevistas antes de ser contratado.
A ideia de Bruno é contratar um jovem arrojado, empreendedor, com perfil semelhante a de Alexandre Mattos, que ocupou o cargo entre 2012 e 2014, ou um profissional experiente, já aprovado pelo mercado.
Nos bastidores, são cogitados os nomes de Newton Drummond, ex-diretor do Internacional, e Gustavo Vieira de Oliveira, filho de Sócrates e ex-gerente do São Paulo, procurado pelo Cruzeiro no passado. “Não conversei com nenhum candidato. Selecionei alguns nomes, passarei ao presidente. Nós vamos entrevistar os candidatos. Faremos como seria com grandes empresas. Será seleção bem criteriosa. É momento urgente, mas será feito com calma. Até agora, não ligamos para ninguém”, explicou Vicintin.
Recentemente, o nome de Paulo Pelaipe foi especulado pela imprensa gaúcha para assumir a função, sob indicação de Mano Menezes. Os dois trabalharam juntos no Grêmio e no Flamengo. Mano, no entanto, rechaçou qualquer possibilidade disso acontecer.
“Gostaria de deixar claro que embora tenha muitos amigos no futebol, se alguém do Cruzeiro, o presidente, o Bruno, alguém me perguntar, darei minha opinião. Mas, eu jamais indicarei um profissional para esse cargo. Penso que essa não é função de técnico de futebol. É uma questão de hierarquia. O diretor fica entre a direção e o técnico, e acima do técnico”, avisou.