Aos 43 anos, Rivaldo é arma do Mogi Mirim contra o América

Henrique André - Hoje em Dia
01/07/2015 às 07:29.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:42
 (Reprodução)

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“Rivaldo é grande. Tem mais classe que Ronaldo (Fenômeno), apesar de todo o respeito que tenho por ele. O futebol de Ronaldo é mais complexo, enquanto o de Rivaldo é mais fantasioso”. Dessa maneira, Maradona, um dos maiores ídolos da história do futebol, definiu uma das possíveis armas do Mogi Mirim para o duelo de sábado, às 21h, contra o América, no Independência, pela décima rodada do Brasileiro da Série B.

Mas um detalhe relevante pesa contra Rivaldo, pentacampeão do mundo em 2002 com a Seleção Brasileira: o tempo. Desde a declaração de Maradona à televisão argentina, se passaram 16 anos.

Hoje, aos 43, Rivaldo não é o mesmo jogador de antes. Aposentado ha um ano e três meses, o atual presidente do clube paulista resolveu retornar aos treinos. Na semana passada, inclusive, marcou o gol dos titulares em coletivo.

A missão do cartola-jogador é ajudar o Mogi a deixar a lanterna da Série B. Contudo, ele não garante que estará em campo. “Quero, com a minha decisão, ajudar os jogadores a sair desta má fase, pois entendo que o nosso time não era para estar brigando contra o rebaixamento”, diz Rivaldo.

O pernambucano, que tem contrato com o Sapo – como atleta – até novembro, quer estar perto do grupo no dia a dia. Contudo, não sabe se terá condições de voltar a atuar. Ele pendurou as chuteiras em 2013, devido a dores no joelho.

Mudança no comando

Melhor jogador do mundo em 1999, o atual dirigente agiu também fora de campo para tentar acabar com a crise no Mogi. No dia em que o pentacampeonato da Seleção Brasileira completou 13 anos, ele anunciou o técnico Sérgio Guedes como sucessor do demitido Aílton Silva. O novo treinador, apresentado, nesta terça-feira (30), irá estrear contra o Coelho.

Respeito ao lanterna

Apesar da péssima campanha do Mogi Mirim na Segundona, o discurso dos jogadores do América é de respeito ao adversário. Para o lateral Robertinho, mesmo o time do interior paulista ocupando a lanterna da competição, com três pontos, é preciso fazer uma preparação especial, para evitar surpresas desagradáveis.

“A gente sabe que a pressão está do outro lado. O Mogi está mal na tabela, mas não tem jogo fácil”, avalia o jogador, que espera o adversário na retranca. Caso vença, o Coelho, quinto colocado na tabela de classificação, com 17 pontos, pode voltar ao G-4.

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