(Reprodução/Instagram )
Campeão e artilheiro do Campeonato Espanhol. Líder na artilharia da Liga dos Campeões e da disputa pela Chuteira de Ouro, que premia o maior goleador dos principais campeonatos europeus. Fez dois gols no primeiro jogo da semifinal do principal torneio da Europa e com uma Copa América à vista no Brasil em junho. Todos esses fatores exemplificam a excelente temporada que Lionel Messi faz e também o credencia a voltar a receber o prêmio de melhor jogador do mundo, que ganhou pela última vez em 2015 - soma cinco troféus.
Depois do fracasso na Copa do Mundo de 2018, Messi voltou a engatar uma das melhores temporadas da carreira. Foram 46 jogos e 48 gols, além de 21 assistências. Os 34 gols marcados no Espanhol lhe garantiram o título de maior artilheiro das principais ligas europeias (Espanha, Inglaterra, França, Alemanha e Itália) e lhe dão o topo na disputa da Chuteira de Ouro - cada gol nestas ligas conta dois pontos, portanto, Messi tem 68 pontos, oito acima de Mbappé, do Paris Saint-Germain.
Outro fator que ajuda o argentino na busca pelo sexto prêmio de melhor do mundo é que seus concorrentes não tiveram tanto destaque ou não estão próximos de ganhar títulos importantes. Vencedor em 2016 e 2017, Cristiano Ronaldo ficou pelo caminho em sua primeira temporada na Juventus e caiu nas quartas da Liga dos Campeões. Só o "scudetto" no Italiano não deve bastar para o português entrar na briga.
Dono do prêmio, principalmente pela atuação da Croácia em 2018, Modric não teve boa performance depois, assim como o Real Madrid, e não deve ser lembrado. O PSG, de Neymar e Mbappé, caiu nas oitavas da Liga dos Campeões, e o brasileiro ficou fora de combate por três meses devido a uma lesão. Salah ainda pode ser campeão inglês ou da Liga dos Campeões, embora a surra de ontem por 3 a 0 do Barcelona, de Messi, tenha jogado um balde de água fria no Liverpool. Salah viveu altos e baixos na temporada, passando longe do desempenho de 2017-18, apesar da artilharia do Inglês. Hazard teve ótimas atuações no Chelsea, mas o time pode ser campeão, no máximo, da Liga Europa. Ele corre bem por fora na disputa.
Outros nomes que chamaram a atenção não têm o mesmo apelo midiático de Messi - a popularidade influencia na hora de o atleta ser lembrado por capitães e técnicos de seleções (para a premiação da Fifa) ou por jornalistas do mundo (na Bola de Ouro da revista France Football). Por isso, nomes como Sadio Mané, Virgil van Dijk e Raheem Sterling dificilmente serão considerados como o melhor do ano. A situação talvez mude caso Van Dijk ainda leve a melhor sobre Messi na Liga dos Campeões e seja campeão do torneio mais adiante.
PEDRA NO SAPATO - Messi se ausentou da seleção argentina após a Copa do Mundo da Rússia. Voltou em amistoso contra a Venezuela, disputado em Madri, no qual até jogou bem, mas seus companheiros não aproveitaram as chances e seu time perdeu por 3 a 1. A Argentina ainda parece ser o fantasma de Messi.
Contudo, neste ano, os único torneios continentais de seleções são a Copa América e a Copa Africana de Nações, o que tende a ajudar Messi. Caso ele conquiste seu primeiro título com a seleção, ganha um fator a mais para ser lembrado. A única certeza é que Messi continua encantando.
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