Após Guga, duplas são novo caminho para o sucesso no tênis

Émile Patrício - Hoje em Dia
15/07/2013 às 08:01.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:03
 (Vipcomm)

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A grama não é seu piso favorito, mas o belo-horizontino Bruno Soares, de 31 anos, tem facilidade em se adaptar bem. Assim como Marcelo Melo, ele também foi vice-campeão de Wimbledon, mas nas duplas mistas, ao lado da americana Lisa Raymond. Porém foi com o parceiro austríaco Alexander Peya que alcançou o auge na carreira e vive, agora, a melhor fase.

Com Peya, Soares foi campeão nos ATPs de Eastbourne, Barcelona, São Paulo e Auckland, além de ficar com o vice no Masters 1000 de Madri. No ranking mundial, a dupla é superada apenas pelos americanos Mike e Bob Bryan. Foram 50 vitórias em menos de um ano juntos. Segundo o mineiro, “em time que está ganhando, não se mexe”. Assim, ao que tudo indica, eles estenderão a parceria para a próxima temporada.<

Visibilidade

Soares ressalta que os duplistas estão alcançando maior visibilidade, porém pontua que as mudanças na categoria ainda não serão vistas rapidamente. “Eu acho que está cada vez melhor e tende a melhorar. Estamos vivendo uma evolução. Se cada vez mais conseguirmos público, ganharemos mais importância. Em termos de premiação, não tem mesmo como competir. O torneio de simples chama mais atenção, é mais apreciado. Mas estamos mudando o conceito”, declara.

No Brasil, após o fenômeno Guga, houve estagnação na modalidade. Os duplistas estão sendo os responsáveis por retomarem o sucesso nas quadras estrangeiras. “Estamos mostrando um caminho profissional diferente. Recomendo a todos que comecem em simples, porque há mais dinheiro e visibilidade. No entanto, tem gente que bate nessa tecla por muito tempo. Existem jogadores com potencial para conquistar coisas maiores em duplas”, conclui o mineiro.
 

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