(Giuseppe Cacace)
Os rumores de que o GP da Itália, no tradicional circuito de Monza, poderia deixar o calendário da Fórmula 1 terminaram nesta quarta-feira. Presente na categoria desde a primeira temporada, em 1950, a etapa italiana foi confirmada para 2017.
Segundo os jornais do país, o novo acordo terá duração de três anos. Roberto Maroni, presidente da região da Lombardia, confirmou a informação pelo Facebook. "O Grand Prix continuará em Monza", postou. "Mesmo alguns dias antes de assinar o contrato, estou satisfeito", emendou.
Palco do primeiro título mundial do Brasil, com Emerson Fittipaldi, em 1972, pela Lotus, o GP da Itália em Monza ameaçava ficar de fora pela primeira vez na história da Fórmula 1 por conta das exigências financeiras dos dirigentes da categoria.
Pelo mesmo motivo, provas tradicionais também deixaram o calendário nos últimos anos. A Alemanha ficou de fora no ano passado e a França não participa das disputas desde 2009. A FIA cobra cerca de R$ 63 milhões para cada realização de corrida na Europa. A taxa só é menor para Mônaco, que, pela relevância histórica, paga R$ 42 milhões.
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