Após início irregular, Medina cresceu na 2ª metade da temporada para faturar o bi

Estadão Conteúdo
17/12/2018 às 21:37.
Atualizado em 05/09/2021 às 15:37
 (Instagram/Reprodução)

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"Já fui campeão mundial, sei o que tem de fazer para que isso aconteça novamente". A declaração dada por Gabriel Medina  antes de a temporada de 2018 do Circuito Mundial de Surfe começar reflete o foco e a confiança do surfista paulista na tentativa de repetir o feito que alcançou em 2014 e se tornar bicampeão mundial.

Para isso, tinha de desbancar John John Florence. Campeão em 2016 e 2017, o havaiano era candidato ao título, mas machucou o joelho na Indonésia e abandonou o torneio. Sem o rival, dividiu o protagonismo com o compatriota Filipe Toledo, com quem disputa provas desde criança.
 

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Depois de anos seguidos tendo problemas para engrenar na disputa e fazendo corridas de recuperação, o surfista de Maresias (SP) nunca perdeu de vista a ponta do Mundial. O único susto veio na prova de estreia, em Gold Coast, na Austrália, com um 13.º lugar, o seu pior resultado do ano.

Na Austrália, Medina foi um dos que se posicionaram contra a realização de provas em Margaret River por causa da presença de tubarões. "Não me sinto seguro treinando e competindo nesse tipo de lugar. Qualquer hora pode acontecer alguma coisa com um de nós. Espero que não", escreveu em suas redes sociais. A World Surf League (WSL, na sigla em inglês) ouviu e mudou a etapa para Uluwatu, na Indonésia.

Medina queria a ponta. E ela veio com dobradinha nas 7.ª e 8.º provas. Primeiro nas ondas pesadas em Teahupoo (Taiti) e depois no Surf Ranch Pro (Estados Unidos), primeira etapa da história em piscina de ondas artificiais. A performance reforçou a sua condição de um dos atletas mais completos da atualidade.

A liderança, porém, veio apenas na França, nas ondas de Hossegor. Mesmo derrotado nas semifinais, Medina conseguiu a camisa amarela, utilizada para identificar o líder. Foi para Portugal em condições de ganhar antecipadamente. Perdeu. No Havaí, ele levou.

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