O tempo esquentou no Brinco de Ouro após a goleada sofrida pelo Guarani, por 5 a 0, diante do Goiás, terça-feira, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar da derrota e do clima negativo no time, o técnico Vadão seguirá no comando pelo menos até o fim da temporada.
Esta foi a definição da diretoria do clube após reunião entre o técnico, o presidente Marcelo Mingone, o diretor de futebol, Roberto Constantino, e o gerente de futebol, Wilson Coimbra, no final da tarde desta quarta-feira.
"Fizemos uma reunião demorada, pois conversamos sobre tudo que envolve o futebol do clube. Para mim não adianta trocar o Vadão hoje. Sábado já tem jogo de novo, trocar não vai mudar nada. Não é agora, numa sequência ruim que vamos apagar um trabalho maravilhoso que Vadão vem fazendo", afirmou o presidente Marcelo Mingone.
Com contrato até 31 de dezembro, Vadão foi convocado para uma reunião com a diretoria logo após a chegada da delegação, na tarde desta quarta. Amigo de Marcelo Mingone, Vadão foi o principal responsável pela montagem do elenco, que ficou com o vice-campeonato paulista deste ano.
PROTESTOS - Esta definição sobre Vadão diminuiu o clima de tensão gerado por protestos da torcida. Os muros do estádio foram pichados com dizeres de "Vergonha" e "O bixo (sic) vai pegar". Em carta aberta, a torcida Organizada Fúria Independente acusou jogadores de abusarem de farras.
O dirigente garantiu que os problemas de noitadas do elenco foram discutidos na reunião, mas resolveu não externar o assunto. Ainda, ele não descartou um "exílio" do elenco visando o jogo contra o América-MG. Ele disse que a comissão técnica vai decidir sobre a viagem nesta quinta-feira.
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