A mudança do nome do ginásio do Parque São Jorge, homenageando o multicampeão Wlamir Marques, astro do basquete nos anos 1950 e 1960, deu sorte para o Corinthians. Na noite de sexta-feira, jogando com casa cheia, o time paulista venceu a Assoeva, de Venâncio Aires (RS), por 5 a 2, e se classificou pela primeira vez à final da Liga Nacional de Futebol (LNF).
A vaga na final é como um título para o Corinthians, que há seis temporadas parava na semifinal. Para o Assoeva, também seria uma final inédita, uma vez que o time nunca havia chegado tão longe na principal competição do futsal brasileiro.
O fim do tabu corintiano vem com a equipe mais desacreditada montada no Parque São Jorge nos últimos anos. O elenco, sem estrelas, é formado basicamente por jogadores da base, reforçados por três veteranos que já estiveram entre os melhores do mundo. Vander Carioca, 40 anos, Índio, 41, e Foglia, 35, hoje pouco jogam, estão fora de forma, mas ainda resolvem.
O adversário da decisão será definido no domingo, às 11h, quando o Copagril, de Marechal Rondon (PR), recebe o Magnus, antigo Brasil Kirin, time de Sorocaba (SP). A primeira partida foi vencida pelo time paranaense. Os sorocabanos, comandados por Falcão, precisam vencer no tempo normal e também na prorrogação.
Atual campeão e equipe mais tradicional do País, o Carlos Barbosa caiu nas oitavas de final, diante do Floripa, de Florianópolis (SC). Já o Intelli, de Hortolândia (SP), vice em 2015, parou diante de Sorocaba nas quartas.
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