Após título mundial, Scheidt vira o 44º do ranking

Agencia Estado
10/12/2013 às 13:03.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:42

Campeão mundial da classe Laser no mês passado no Omã, Robert Scheidt subiu no ranking mundial na última atualização do ano feita pela Isaf (Federação Internacional de Vela). Mas engana-se quem pensa que ele virou o melhor do mundo. Longe disso. O brasileiro é apenas o 44.º da lista, que considera os cinco melhores resultados de cada atleta no ano.

A posição de Scheidt se dá pelos critérios subjetivos do ranking, que distribui a mesma pontuação para o Mundial e para etapas de Copa do Mundo. Na de Melbourne, que acabou sábado, por exemplo, inscreveram-se apenas 18 barcos, sendo apenas quatro não-australianos.

Por conta da regularidade (ficou entre os 8 primeiros em quatro eventos de pontuação máxima e foi campeão sul-americano), Bruno Fontes é o terceiro do ranking da Laser. Matheus Dellagnelo também está à frente de Scheidt, no 31.º lugar.

Outra situação peculiar é na classe Finn. Campeão mundial adulto e júnior, Jorge Zarif, que concorre ao Prêmio Brasil Olímpico, é apenas o 36.º do ranking. Bruno Prada, com resultados muito piores, mas que foi a três etapas de Copa do Mundo, é o 25.º.

A melhor brasileira nos ranking das classes é Martine Grael, que lidera na 49erFX, nova classe olímpica. Vice-campeã mundial com Kahena Kunze, ela assumiu o primeiro lugar porque a antiga líder, Alexandra Maloney, da Nova Zelândia, perdeu os pontos que defendia em Melbourne.

Na classe 470, Fernanda Oliveira se manteve no segundo lugar do ranking, mesma posição de Bimba na RS:X. Também estão no top20 (critério para receber o Bolsa Pódio): André Fonseca, o Bochecha, (14º na 49er), Renata Decnop (16ª na 470) e Patricia Freitas (sétima na RS:X).
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