O título mundial sub-23 conquistado pela seleção brasileira feminina de vôlei, na quarta-feira, na Turquia, mostra que existe uma boa geração de atletas que podem ganhar cada vez mais espaço na seleção adulta. Algumas jogadoras já atuaram com José Roberto Guimarães no time de cima e percebem que o título ajuda a coroar o trabalho.
"Acredito que o Brasil está muito bem representado para o futuro. Essa nova geração foi questionada, mas mostramos o nosso valor e fizemos um campeonato brilhante", explica a ponteira Gabi, que atua na equipe de Osasco.
Ela lembra que a caminhada para o título contou com um tropeço, justamente contra as donas da casa, mas na decisão o Brasil deu o troco vencendo por 3 sets a 1. "Tivemos apenas um jogo ruim, na fase de classificação diante da própria Turquia, no qual acredito que foi mais uma derrota nossa do que vitória delas porque jogamos mal", comenta.
"Na final a responsabilidade e o favoritismo estavam do lado delas por estarem jogando dentro de casa. Nós soubemos trabalhar bem nossa cabeça, estudar com eficiência o time delas e pressioná-las o tempo inteiro. Tinha certeza de que ganharíamos se jogássemos bem na decisão e foi isso que aconteceu. A felicidade é imensa de todos que fizeram parte desta conquista", afirma.
Além de Gabi, outras jogadoras se destacaram na conquista inédita, como a oposto Rosamaria e a levantadora Juma. Agora, elas só querem saber de comemorar e garantem que vão continuar sonhando com uma vaga na equipe para os Jogos Olímpicos no Rio, em 2016.
"Todas estão muito felizes com essa conquista porque sabemos que não foi nada fácil. É um campeonato muito forte e que exigiu que todas dessem toda sua parcela de contribuição. Por esse motivo considero que somos muito merecedoras desse título", conclui Gabi.
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