Apostas frustradas: Marlone e Valdívia se fixam como reservas e não emplacam no Atlético

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
15/08/2017 às 18:42.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:05
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Dos vários jogadores contratados pelo Atlético nesta temporada, dois têm a marca de Roger Machado: os meia-atacantes Valdívia e Marlone. E apesar de toda a expectativa depositada neles, não só pelo ex-treinador, mas também pelos torcedores, o desempenho até agora é decepcionante.

A frieza dos números evidencia que o bom futebol apresentado pela dupla com outras camisas foi congelado. Marlone chegou antes, mas foi praticamente “escanteado” com a chegada de Rogério Micale. Nas mãos do novo treinador, atuou apenas 24 minutos diante do Grêmio. 

Reserva do reserva, já que o Galo poupou titulares no Sul visando o jogo contra o Wilstermann. 
Marlone tem apenas 38% de presença no Atlético em termos de minutos jogados. Ou seja, nas 27 partidas em que poderia atuar (2.430 minutos), ele somou apenas 924 minutos. O que representaria 10 partidas inteiras. No total, o camisa 92 apareceu em 15 jogos, sendo 11 deles como titular e quatro vindo do banco.

Na reta final de Roger Machado no Galo, Marlone foi titular de cinco partidas seguidas. A última delas, contra o Vasco, já com Diogo Giacomini de interino, foi vaiado pela torcida.

"POKA BOLA"
Além de Elias, o maior investimento do Atlético na temporada foi a contratação de Valdívia. Pagou cerca de R$ 2 milhões por um empréstimo de 12 meses (até maio de 2018). Mas o “Pokopika” não fez valer a grana investida, tampouco a missão de reencontrar o futebol que, inclusive, eliminou o Galo na Libertadores de 2015.

O camisa 20 tem menos participação em minutos em campo que Marlone. Esteve em ação por 574 minutos em 19 jogos possíveis, com uma frequência de 33,56%, sendo que foi escalado como titular em apenas cinco vezes.

Valdívia, até o momento, só apareceu com destaque em uma partida. Foi dele a assistência para o gol da vitória de Marlone contra a Chapecoense, pelo Brasileirão. O Galo usou formação reserva naquele jogo e Marlone anotou o segundo de um total de três gols no clube mineiro.

Se o ex-Corinthians foi esquecido por Micale, Valdívia ganhou chances. Desde que o novo comandante retornou a BH, o armador tem 29,5% de assiduidade (em minutos em campo). Um percentual superior ao companheiro, mas ainda baixo para as esperanças e reais depositados. 
E olha que o principal concorrente dos dois - Robinho - está em baixa.

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