(Flávio Tavares)
A cada rodada que passa, a briga do Cruzeiro contra o rebaixamento fica cada vez menor. Na 11ª colocação do Brasileirão com 41 pontos, o time celeste está oito acima do Coritiba, 17º colocado, mesma distância da Raposa para o quarto colocado, Santos. Apesar da possibilidade matemática nos dois casos ser pequena, os jogadores evitam fazer projeções e encaram cada jogo como uma decisão, mas não descartam o sonho de brigar por um lugar no G-4.
“Temos ainda 21 pontos a disputar, podemos ter um ano ainda melhor. Temos condições. Sabemos que não dependemos somente da nossa equipe. Mas vamos tentar pontuar ao máximo. Temos jogos contra Goiás e depois Avaí fora de casa. Vamos ver o que podemos fazer e depois ver a tabela para saber o que podemos almejar na competição”, disse o goleiro Fábio.
“A gente tinha que viver cada momento dentro da competição da forma que era necessária. A gente vinha de um momento difícil, sem resultados positivos até a chegada do Mano. Com trabalho e empenho e foco no que o Mano pedia, a nossa equipe assimilou a forma que ele queria, somamos pontos, ganhamos confiança e isso agora nos motiva a disputar as outras partidas com pensamento positivo e jogo a jogo tentar almejar coisas novas”, emendou o goleiro.
Artilheiro do time na Era Mano, o atacante Willian compartilha com a ideia do capitão. Segundo o jogador, autor de nove gols em oito jogos, os jogadores precisam focar em seus objetivos. “A gente tem que sonhar, logicamente. Mas não adianta pensar no G-4, focar somente nisso e não fizermos nossa parte nos jogos. Temos que ter este objetivo, mas também ter muita cautela. Enfrentar esses jogos como decisões. Outros adversários podem tropeçar. Se der uma brechinha podemos chegar lá em cima sim”, analisou.
Para o Willian, o time deixou escapar alguns pontos que poderiam deixar a equipe em uma pontuação melhor. "Com o Luxemburgo as coisas não se encaixaram, infelizmente. Oscilamos bastante. E com a chegada do Mano, tivemos uma nova atitude. Mesmo assim deixamos escapar alguns pontos que poderíamos nos colocar numa situação melhor. Mas estamos fortalecidos. Esperamos que continue a ser positivo e a gente possa brigar por algo bom no ano que vem”, finalizou.