(Reprodução / Facebook / CBF)
A Seleção Brasileira entra em campo nesta sexta-feira (16) para encarar o Uruguai, em Londres, com atenção especial à dupla de ataque formada por Luis Suárez e Cavani. Principais astros do adversário, os jogadores preocupam. O volante Arthur sabe disso e pediu atenção especial a eles, mas afirmou que o Brasil não pode deixar de assumir o comando do jogo.
"Precisamos neutralizar o ponto forte deles. Eles (Suárez e Cavani) formam uma bela dupla de ataque. Quanto menos eles pegarem na bola, menos perigo vão levar. Tenho certeza de que o professor Tite vai bolar um esquema para neutralizá-los, ninguém melhor que ele para isso. E com a posse de bola, temos que fazer nosso jogo, de passe, contra-ataque", declarou nesta quarta-feira.
Arthur é companheiro de Suárez no Barcelona, demonstrou ter uma boa relação com o colega e até revelou uma brincadeira feita às vésperas do amistoso. "Até brinquei com ele, que no jogo passado da seleção uruguaia, ele não tinha ido, não precisava voltar agora. Mas é bom, ter mais craques em campo é sempre bom", apontou.
Ter Suárez, Messi, Piqué, entre outros, como companheiros de time é uma novidade para o jovem de 22 anos, que até dois anos atrás ainda lutava para se firmar entre os profissionais do Grêmio. De lá para cá, Arthur se destacou na conquista da Libertadores do ano passado, chamou a atenção do Barcelona e ganhou espaço também na seleção.
"Aconteceu tudo muito rápido, mas sou grato por ter minha família ao meu lado para me orientar nas horas difíceis. Acontecem coisas que você não esta acostumado, e tive minha família para me ajudar muito, até fiz questão de levar todos comigo para Barcelona. É difícil, uma mudança muito drástica, mas foi tudo perfeito. Tem sido ótimo", comentou.
O volante do time catalão também exaltou a importância de seus colegas de seleção neste início de caminhada com a camisa amarela. "Agradeço a todos pela recepção. Quando você é bem recebido, fica mais tranquilo para exercer seu futebol", afirmou. "Estão nos tratando muito bem, não só a mim, mas a todos os novos convocados."