Artilheiro e campeão brasileiro, Fred foi premiado nesta segunda-feira, em cerimônia da CBF, como o craque do Brasileirão. O atacante venceu os concorrentes em votação popular e saiu da festa montada no HSBC Brasil, em São Paulo, com três troféus individuais, uma vez que ganhou também como melhor centroavante e por ter sido o artilheiro. No fim da festa, levantou com os colegas a taça de campeão brasileiro.
Nas demais premiações, nenhuma novidade, uma vez que CBF já havia anunciado antecipadamente os vencedores. Assim, a seleção ideal teve Diego Cavalieri; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Carlinhos; Paulinho, Jean, Lucas e Ronaldinho Gaúcho; Neymar e Fred. Bernard ganhou como revelação. Abel Braga como treinador.
Também foram premiados os times campeões das divisões inferiores do Brasileirão: Goiás (Série B), Oeste-SP (Série C) e Sampaio Corrêa (Série D). Wilton Pereira Sampaio, Altemir Hausmann e Cleber Lúcio Gil foram eleitos como melhores da arbitragem.
Entre os discursos se destacou o de Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esporte. O homem forte da parte esportiva da rede de televisão carioca deixou clara a postura da Globo, que deseja ter maiores privilégios para os seus profissionais na cobertura dos campeonatos dos quais ela detém os direitos de transmissão.
"Precisamos ter melhores gramados e que a organização da imprensa esportiva seja clara e transparente. A Globo e a Globosat se sentem no dever de promover em suas transmissões as marcas dos clubes e seus patrocinadores. Jogadores que se apresentam para entrevista sem camisa, falta de espaço para entrevista no campo, o que torna difícil exibir marcas de clubes e de patrocinadores, tudo isso nada contribui para mostrar um futebol organizado", reclamou o dirigente, dando a entender que a Globo quer exclusividade na cobertura à beira do campo.
Durante a cerimônia, um momento de constrangimento. Foi quando José Maria Marín resolveu homenagear o presidente da Federação Paulista de Futebol Marco Polo del Nero, seu padrinho político. O mandatário da CBF chamou ao palco uma camisa retrô da seleção, levada por duas modelos. E perguntou ao público que número Marco Polo merecia receber. Sem obter resposta, avisou que era um "10".
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