Às vésperas da final, Cruzeiro foca nos estudos

Normalmente eles não aparecem na frente das câmeras, muito menos têm seus nomes gritados pelos torcedores. Mas o trabalho desempenhado por cada membro da comissão técnica é tão importante quanto o dos craques que sacam, atacam, levantam, bloqueiam e defendem.

Na verdade, eles são os que mais contribuem para que tudo dê certo na hora do jogo. Antes de cada partida, a comissão cruzeirense, formada pelo técnico Marcelo Mendez, o assistente Humberto Martelete, o auxiliar técnico Henrique Furtado, o estatístico Tiago Silva e os preparadores físicos João de Paula e Fábio Correia, se reúnem em uma sala para, juntos, transformarem o vídeo dos adversários em números. O objetivo é entregar, de bandeja, as informações que os jogadores aproveitarão no decorrer dos confrontos.

“Usamos um programa chamado DataVôlei. Fazemos análise do vídeo e transformamos em números concretos. Cada integrante da comissão avalia individualmente. Depois, nos reunimos para conversar sobre as falhas encontradas e definir o que poderemos usar para facilitar o jogo”, explica Silva. No segundo jogo da semifinal, entre Vivo/Minas e RJX, ele estava presente justamente para estudar os adversários.

Para a grande final da Superliga, no domingo, contra o time carioca, às 10h, no Maracanãzinho, no Rio, o trabalho dos seis profissionais está a todo vapor.

“Começamos ontem (domingo), quando os jogadores estavam em casa, de folga. Para nós, não existe essa palavra, somente nas férias”, brinca Martelete.

O assistente, juntamente com o treinador Marcelo Mendez, é o responsável por transmitir as estatísticas aos atletas. “Tentamos passar uma coisa a cada dia para não sobrecarregar os atletas. Por exemplo, hoje (ontem), trabalhamos forte o bloqueio com uma quantidade de informação suficiente para que eles possam absorver e usar durante o jogo”, conclui Mendez.