Atletas de BH testam os limites em competição no Rio de Janeiro

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
08/11/2013 às 08:19.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:00
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Quatro belo-horizontinos e um carioca disputam, nesta sexta e sábado (8 e 9), no Rio de Janeiro, a segunda edição do Rocky Man 2013. Competição bem diferente de todas as outras, que exige muito esforço individual e também trabalho em equipe. Com oito provas de modalidades variadas, desafia os melhores times de corrida de aventura do mundo apenas com categorias ligadas à natureza.

A disputa contará com 20 equipes, cinco delas estrangeiras, cada uma formada por cinco competidores. Todos os participantes têm que realizar, pelo menos, uma das seis provas individuais – escalada, surfe, mountain bike, corrida de montanha feminina e masculina e stand-up paddle. Na reta final, o grupo inteiro tem pela frente duas etapas coletivas antes da chegada: canoa polinésia e corrida na areia.

Sabendo disso, os atletas da Brou Aventuras já traçaram planos para superar os concorrentes. A equipe, que existe desde 2009, é formada originalmente pelos irmãos Thiago Drews e José Elias, com o casal Moacir Júnior e Mariza Souza. Para esse desafio, eles convidaram o carioca Guilherme de Biasi, que será responsável pelo stand-up paddle e surfe.

“Tínhamos que ter um quinto elemento. Como, em Belo Horizonte, não tem mar para treinar nenhuma das duas modalidades, convidamos o Guilherme, que mora no Rio e surfa superbem”, explica a nutricionista Mariza, que competirá na corrida de montanha feminina. 

Dos homens, quem vai se aventurar pelas trilhas entre a Lagoa Rodrigo de Freitas e a Praia Vermelha é José Elias. Para ele, o maior problema que enfrentarão é a forma como as equipes se reforçaram. “Ao contrário da nossa, que optou por manter a mesma formação que disputa as principais provas de corrida de aventura do Brasil, quase todos os outros times chamaram especialistas para as modalidades individuais”, analisa.

Para ele, ao mesmo tempo que isso é bom, pois melhora o desempenho pontual, pode ser diferencial nas disputas coletivas. “Com certeza, vão se atrasar na canoa polinésia, pois não é tão simples remar todos juntos. Isso pode ser decisivo”, afirma o corredor.

E se engana quem pensa que o principal objetivo dos integrantes da Brou é ganhar a prova. “Primeiramente, queremos nos divertir. Somos apaixonados por esportes e sabemos que um pódio é muito difícil”, destaca Thiago, atleta da prova de 45 quilômetros do mountain bike. 

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