Atleticano de São Gotardo transforma espaço gourmet de casa em verdadeiro 'Museu do Galo'

Henrique André
04/09/2019 às 08:24.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:24
 (Arquivo Pessoal)

(Arquivo Pessoal)

Nascido em março, mês do aniversário do Atlético, e um colecionador alucinado pelos produtos relacionados ao alvinegro; de papel de bala às camisas oficiais, passando por figurinhas, chaveiros, quadros e vários outros tipos de produtos. Hoje, contamos a história do torcedor Frederico Antônio Ferreira Silva, de 39 anos.

Morador de São Gotardo, no Triângulo Mineiro, Fred começou a juntar coisas do clube de coração em 1987, quando a paixão aflorou, principalmente após um histórico embate contra o Flamengo. Hoje, perto de se tornar um "quarentão", ele ostenta em casa, junto ao espaço gourmet, um verdadeiro museu do Galo.

"Essa paixão começou em 87, quando teve aquele jogo histórico contra o Flamengo, o 3 a 2. Eu tinha sete anos na época e comecei a gostar do Galo. Tenho todos os álbuns do Campeonatos Brasileiros desde então. O atleticano não pode ver um papelzinho de bala que quer ter", conta o comerciante. 

Das 250/300 camisas que conseguiu adquirir, desde 1994, sendo cerca de 220 delas de jogo e as outras casuais ou de treino, Fred conta que algumas são bem raras; como modelos que foram utilizados em apenas um jogo, por exemplo, e as de manga longa, as quais pararam de ser lançadas em 2015. Alucinado com as coleções da década de 1990, ele completa 25 anos deste hobby, que virou um verdadeiro vício; 32 se considerarmos a paixão pelos álbuns e guias.

"Gosto das camisas da década de 1990, aquelas que brilham, que tem marca d'água. Fiz questão de ter as cinco principais camisas do Taffarel, tenho também a linha completa do ano do centenário e toda a linha de 2013", conta. 

"Comecei colecionando as mais bonitas, pois o dinheiro era curto. A partir de 2016, conhecendo outros colecionadores, fui aumentando meu número de peças", acrescenta o pai do Davi, de sete anos, e da Laura, de 16.

Agradecimento especial

Por trás desta paixão, Fred tem a esposa Cassiana o braço-direito para que continue por muitos anos. Ele, inclusive, faz um pedido especial à reportagem: "Não esquece de agradecer à patroa na matéria, ok? Ela me deixa viver esta paixão 24 horas por dia (risos)", brinca o colecionador. 

"Quando fui para o Marrocos e voltei, o negócio aqui pro meu lado foi feio, viu? Fiquei apertado durante um ano no cartão... e por aí vai!", relembra.

Para o aniversário de 40 anos, em 10 de março, Fred tem um sonho a ser realizado. Apesar de todos os produtos que tem em casa do Atlético, ele nunca teve um bolo personalizado, sonho que, por enquanto, realizou para o filho Davi, o caçulinha da casa.

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