(Juliana Flister/Agência i7/Divulgação)
A história do meia Mancini com o Atlético começou muito antes de o jogador se profissionalizar e estrear pelo clube, em 1999. Torcedor alvinegro desde a infância, o belo-horizontino não perdeu o carinho pelo time, mesmo defendendo outras cores, no Brasil e na Itália.
Hoje um dos protagonistas do Villa Nova no Campeonato Mineiro, Mancini terá pela frente o clube de coração. Às 16h, no Mineirão, ele olhará para as arquibancadas e verá a torcida com a qual viveu momentos de amor e ódio, em três passagens pelo clube.
Aos 35 anos, o meia afirma que ficará muito feliz caso tenha o nome gritado pelos atleticanos. Porém, por defender o adversário, segura a ansiedade e prefere deixar acontecer.
Autor de um dos gols do Villa na derrota por 3 a 2 para o Cruzeiro, na oitava rodada, o camisa 10 será mais reservado caso balance as redes hoje – contra a Raposa, ele provocou a torcida celeste, imitando as esporadas de um galo. Se superar o goleiro Uilson, Mancini não vai sequer celebrar.Rodney Costa/Divulgação / N/A
“Não vou comemorar, por respeito. Não é a primeira vez que enfrento o Atlético, mas é chato enfrentar o clube que você gosta”, diz o meia. “Sou profissional, e hoje defendo o Villa. Fica um gosto ruim, mas é a vida”, completa.
Convite de Kalil
A ligação do jogador com o Atlético é tanta que, em 2013, quando rescindiu contrato com o clube, ele foi convidado a ocupar um cargo fora das quatro linhas. Mas não era a hora. “Agradeci ao presidente Kalil e disse que ainda tinha condições de continuar jogando”, conta Mancini. “Quem sabe não aconteça no futuro”, conclui.