Atlético aposta na experiência de Oswaldo de Oliveira, técnico mais velho da Série A

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
26/09/2017 às 20:58.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:44
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Depois de duas apostas na “nova safra” de treinadores, o Atlético muda novamente o pensamento. Diante de uma situação temerária, Oswaldo de Oliveira foi rapidamente contratado para assumir o time. 

Chegou na terça-feira (26), assinando vínculo até dezembro de 2018. Oswaldo toma o posto de Abel Braga e Vanderlei Luxemburgo para ser o mais velho treinador da Série A. 

Do alto de seus 67 anos incompletos (faz aniversário no último mês do ano), o técnico volta ao mercado precisando resgatar o Galo, mas também retomar a carreira. Afinal, seu último trabalho de destaque foi no Botafogo, há quatro anos, com uma passagem também chamativa no Sport em 2016.

“Confesso que dirigir a equipe do Atlético é a realização de um sonho. Já dirigi outras grandes equipes brasileiras. Confesso que o Atlético não é só acomposição do meu currículo, é a realização de um sonho”, afirmou Oswaldo.

O novo comandante foi procurado imediatamente após a demissão de Rogério Micale no último domingo. O telefone do treinador chegou a tocar ao vivo durante participação no programa Resenha ESPN. Minutos depois, era o presidente Daniel Nepomuceno o convocando para a missão de tirar o Atlético do limbo no Brasileirão.

“Intenção é terminar bem esta temporada e começar outros sonhos no ano que vem. Ter um trabalho mais organizado, mais racional”, completou.

Se Oswaldo trabalha pensando a longo prazo, o atual mandatário do clube sabe que sua estadia na presidência é até dezembro. Daniel Nepomuceno abrirá mão da reeleição. Apostou, desta vez, nos cabelos brancos de quem já tem mais de 17 anos de estrada.

“Principal motivo foi a experiência. Sabemos do momento e que estamos devendo. O momento é difícil, mas ainda não é crítico. Confiamos no currículo e na experiência dele”.

14 MISSÕES
Se evita taxar o momento do Atlético de “crise”, o presidente Daniel Nepomuceno quer uma resposta imediata do time sob a batuta de Oswaldo. 
“Conseguir quatro ou cinco vitórias o mais rápido possível”.

Até o fim do ano, o Galo terá 13 jogos do Brasileirão para se livrar de qualquer ameaça de rebaixamento, além da final da Primeira Liga contra o Londrina, antecipada para 4 de outubro (quarta-feira).

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