(Pedro Souza/Atlético)
Se 2020 e, principalmente, 2021 reservaram capítulos marcantes para a dupla América e Atlético, o mesmo não se pode dizer de 2022. Não para o Coelho. Diferentemente do Galo, que segue em alta, o Alviverde vai para o primeiro duelo entre clubes mineiros na história da Copa Libertadores, nesta quarta-feira (13), às 21h, no Mineirão, pela segunda rodada do grupo D, vivendo um momento conturbado.
América
Na madrugada dessa segunda-feira (11), o América anunciou a saída do técnico Marquinhos Santos. A eliminação na etapa classificatória do Mineiro, a estreia com derrota na fase de grupo das Libertadores, para o Del Valle, e o revés na primeira rodada do Brasileirão, para o Avaí, pesaram para a decisão da diretoria em demitir o treinador.
Até agora, o Coelho tem 36,5% de aproveitamento na temporada: seis vitórias, cinco empates e oito derrotas. O momento é antagônico aos feitos alcançados nos últimos dois anos.
Em 2020, o Alviverde foi vice-campeão da Série B e obteve sua melhor campanha na Copa do Brasil, ao chegar às semifinais. Em 2021, terminou como vice-campeão do Mineiro e, graças ao oitavo lugar no Brasileirão, se classificou, pela primeira vez em sua história, a uma competição sul-americana, no caso, a Libertadores.
Atlético
Em termos de resultados, o Galo vem correspondendo e mostrando que será mesmo um dos principais candidatos aos títulos da Libertadores, do Brasileiro e da Copa do Brasil.
Campeão mineiro e da Supercopa do Brasil em 2022, o time comandado pelo técnico “El Turco” Mohamed soma 14 vitórias, dois empates e uma derrota na temporada, o que corresponde a 86,27% de aproveitamento. Início promissor a um time que tenta superar os resultados de 2021.
Após ser campeão mineiro e ficar em terceiro lugar no Brasileiro de 2020, com Sampaoli, o Atlético 2021, sob a tutela de Cuca, foi muito além: faturou a Série A do Nacional, a Copa do Brasil e o Estadual e foi eliminado nas semifinais da Libertadores, mesmo com uma campanha invicta.
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