(Bruno Cantini)
Os jogadores dos times brasileiros sempre foram obrigados a conviver com a pressão ocorrida em vários estádios da América do Sul. La Bombonera, em Buenos Aires, El Campín, em Bogotá, e Defensores Del Tchaco, em Assunção, estão entre os mais famosos.
Mas, a partir desta Copa Libertadores, uma outra “cancha”, como dizem os países de língua espanhola, entrará no grupo das temidas “panelas de pressão”. Na quinta-feira (6), às 21h30, contra o Strongest, pela terceira rodada da competição internacional, a força da Massa alvinegra no Independência será fundamental para ajudar o Galo praticamente garantir vaga nas às oitavas de final.
Invencibilidade
A própria imprensa boliviana vem comparando nos últimos dias o Gigante do Horto, onde o alvinegro pode completar amanhã 20 vitórias, à Bombonera, caldeirão do Boca Juniors, na capital argentina.
“O Atlético tem uma invencibilidade de mais de um ano dentro do Independência e não vamos perder isso na quinta-feira (amanhã). Todo mundo sabe a maneira ofensiva que nosso time joga dentro de casa”, confirma o atacante Diego Tardelli.
Desde que o Independência foi reaberto, em maio do ano passado, o time de Cuca não sabe o que é derrota no local. Em 26 jogos, foram 19 vitórias e sete empates.
“Vai ser mais um jogo importantíssimo para a gente ter mais tranquilidade e ficar bem perto da classificação. Temos que fazer a nossa parte dentro de casa e fazer mais uma convocação para a torcida”, completa Tardelli.
Esta será a quarta vez que o camisa 9 vai atuar no Horto desde que voltou ao clube, no mês passado. Domingo, na vitória de 3 a 1 diante do Guarani, ele levantou as arquibancadas ao balançar duas vezes as redes em cobranças de pênaltis.
Na goleada de 5 a 2 contra o Arsenal, de Sarandí, pela Libertadores, ele também deixou sua marca.
Artilharia
Os feitos fazem o http://www.hojeemdia.com.br/esportes/altetico/diego-tardelli-projeta-artilharia-dupla-e-descarta-egoismo-1.97757. Em 2009, Tardelli terminou a temporada como o goleador do Brasil, balançando as redes 42 vezes. “Se tiver oportunidade, quero brigar pela artilharia, sem egoísmo. Os gols vão sair naturalmente. Atacante sempre pensa nisso, mas meu foco é ajudar o Atlético”, diz.