Atlético celebra os dez anos de São Victor do Horto (Reprodução / Twitter Atlético)
Já passava das 23h40 daquele 30 de maio de 2013, quando o pé esquerdo de Victor, à meia altura, atacou a bola chutada por Riascos em cobrança de pênalti e entrou para a história do Atlético. O lance impediu o gol da vitória do Tijuana, do México, no jogo de volta das quartas de final da Copa Libertadores, no Independência, e garantiu ao Galo o direito de seguir na disputa pelo primeiro título da competição.
Foi ali, no Horto, que o arqueiro deixou de ser o herói, para se tornar Santo, “canonizado” pela Massa Alvinegra e erguer o principal troféu da história centenária do clube. Com a camisa do Atlético, Victor disputou 424 partidas e conquistou oito títulos.
O goleiro chegou ao Atlético em 29 de junho de 2012, após uma negociação de aproximadamente duas semanas com o Grêmio, para dar jeito à meta alvinegra após a saída de Diego Alves, em 2007.
Com passagens pela Seleção Brasileira, o arqueiro, de 29 anos na época, foi anunciado pelo então presidente do clube, Alexandre Kalil, pelo Twitter: “Torcida mais chata do Brasil, se o problema era goleiro não é mais. Victor é do Galo!”.
Mal sabia ele que os 3 milhões de euros e o repasse ao Grêmio 50% dos direitos econômicos do zagueiro Werley, seria o investimento mais bem pago na história do clube.
Aposentado, Victor atua hoje como Gerente de Futebol do Atlético e viu de perto o sonhado título do Brasileirão, que foi vice por duas vezes, 2012 e 2015, ser conquistado pelo clube em 2021 e acabar com um jejum de 50 anos.
Leia mais