Ambulantes lucram em Assunção e torcedores provocam

Gláucio Castro - Hoje em Dia*
17/07/2013 às 08:23.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:07

ASSUNÇÃO – A capital paraguaia respira o clima da final da Libertadores desde a semana passada, quando o Olimpia garantiu a vaga na decisão em cima do Santa Fé, na Colômbia. Após a classificação, os jogadores foram recebidos por milhares de pessoas no aeroporto. Em seguida, houve até carreata pelas ruas de Assunção.

Mas, com o horário da partida se aproximando, o jogão desta noite ganha cada vez mais espaço. “El partido” era o principal assunto em rádios, televisões, sites e jornais do país vizinho. Nas esquinas mais movimentados de Assunção, vendedores ambulantes estenderam varais com diversos tipos de objetos do clube, também alvinegro, que tenta hoje dar o primeiro passo rumo ao tetracampeonato.

“1979, 1990 e 2002. Você tem?”, provocava a frase escrita em uma das camisetas vendidas por 40 mil guaranis, a desvalorizada moeda local. “Meu nome é Olimpia, meu sobrenome campeão”, trazia outra. Em reais, seria o equivalente a cerca de R$ 20. Os bonés custam R$ 7, as toalhas com o escudo do time R$18 e as bandeiras, de aproximadamente dois metros, saem por R$ 15. A maioria trazia ainda os dizeres “Rei de Copas”, alusivos aos três títulos da Libertadores do adversário do Galo nesta noite.

Sempre passava um motorista ou motociclista que parava para levar alguma lembrança. “Mas amanhã (quarta) que o clima vai esquentar mais. O paraguaio deixa tudo para a última hora. Espero vender muito por causa deste jogo. Torço para o Silvio Petitrosi, da Terceira Divisão, mas hoje sou Olimpia”, brinca o vendedor Luiz Saltivar.

Torcedor do Olimpia, o paraguaio José Aguayo, 26 anos, pretende comprar nesta quarta (17) uma camiseta e uma bandeira para tentar empurrar o time. Só falta o mais difícil. “Ainda não consegui o ingresso e não sei se vou conseguir. Caso não entre, vou para a casa de algum amigo acompanhar o jogo. Acho que vai dar 2 a 0 para nós. Do Atlético, só conheço o Ronaldinho Gaúcho, mas via mais na época em que ele jogava no Flamengo”, diz.

*Enviado especial

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