Cuca voltou ao Atlético como "salvador da pátria", mas ainda não conseguiu engrenar (Pedro Souza/Atlético)
Depois de mais uma derrota do Atlético no Brasileirão e a confirmação do péssimo início do técnico Cuca, o diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, falou sobre a situação com o time e com o treinador, no qual ele mantém confiança até para seguir no Galo no próximo ano.
“Não podemos vir aqui e criar um cenário diferente do que o torcedor vê. Da mesma forma, em momento algum faltou comprometimento, trabalho, indignação e cobrança, nossa e dos jogadores. Não era o que imaginávamos. Mesmo tendo uma vaga de Libertadores (em disputa), a forma como ela tem se colocado, não é o que queríamos. Nossas conversas de todos os dias, antes dos treinos e depois dos jogos, são justamente para tentar corrigir os erros que temos dentro e fora de campo. Nesse momento, é se unir cada vez mais. Nossa exigência vai ser lá em cima, da mesma forma, vamos juntar os cacos, projetar o jogo contra o Palmeiras e tentar fazer 11 finais. Não estamos conseguindo, mas vamos ter que fazer”.
Com duas vitórias em 10 jogos e eliminado da Libertadores mesmo com dois a mais em campo, Cuca tem um início completamente diferente do que era esperado quando ele retornou ao clube. No entanto, Rodrigo Caetano garantiu confiança no trabalho do treinador:
“O Cuca sempre foi unanimidade, ele mesmo sabe, o desejo era que ele nem tivesse saído. Infelizmente ele teve que se ausentar. No momento que optamos pela troca do treinador (Turco), não tinha outro nome melhor (do que o Cuca). Não tem jeito, o que vai ser avaliado é o jogo, e ta certo, errado estamos nós que não conseguimos vencer. Tem que tirar de qualquer pauta de discussão isso de aceitação ou não do Cuca”.
Caetano afirmou, inclusive, que a ideia segue de manter Cuca como treinador do Atlético em 2023. Reuniões de planejamento já foram feitas com o treinador, que ainda não confirmou se irá seguir. Após a fala do diretor, Cuca pediu a palavra pela última vez e avisou: “Se os números continuam ruins como estão, é natural que nem me queiram. Tem que ser realista, são horríveis os números. Mas eu não vou ficar com esses números, eu vou “mexer o doce”, fazer isso virar custe o que custar”.
O Atlético teve 10 dias livres para o jogo contra o Avaí e acabou derrotado. Agora, serão mais 11 dias sem jogos até encarar o líder Palmeiras no dia 28 de setembro.
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